O final de ano não está sendo muito agradável para o torcedor cruzmaltino. Após quase chegar à final da Copa do Brasil e ser eliminado após uma boa atuação contra o Atlético-MG em São Januário, os ventos mudaram trazendo notícias negativas no campo. E isso acabou colocando um ponto final na passagem de Rafael Paiva como treinador do Vasco. Após uma atuação muito abaixo e a derrota por 3 a 1 para o Corinthians, no último domingo, o treinador perdeu o emprego.
Os principais sinais que levaram à demissão de Rafael Paiva
Há quase um mês atrás, no dia 28 de outubro, o Vasco vencia o Bahia por 3 a 2 em São Januário, com boa atuação de Payet e de todo o time. Porém, de lá para cá, as coisas foram mudando. O primeiro ponto se resume às contusões de David e Adson. Sem os dois pontas, Paiva precisou da criatividade para fazer uma dobra de laterais, principalmente com Puma Rodriguez pela direita. Essa mudança no esquema tático afetou o desempenho do time e contribuiu para a demissão de Paiva.
Derrotas consecutivas e baixo rendimento dos reforços
O segundo fato que contribuiu para a demissão de Paiva foram as derrotas para o Fortaleza, Internacional e Corinthians. Galdames, que vem sendo contestado pela torcida, foi titular e não foi bem. No último final de semana, o chileno falhou no terceiro gol do time paulista. Para a diretoria, isso foi a “gota d’água”. Além disso, o baixo rendimento dos contratados do meio de temporada, como Coutinho, Maxi Dominguez e Jean David, também foi um fator importante na demissão de Paiva.
Falta de gerência do elenco e escolhas diminuíram a moral do treinador
Por último, mas não menos importante, a falta de gerência do elenco e escolhas diminuíram a moral do treinador no vestiário. Contra o Corinthians, por exemplo, era visível o desconforto de Vegetti após ter sido substituído no intervalo. Eles teriam tido um desentendimento nos bastidores. Essa falta de comunicação e gerenciamento do elenco também contribuiu para a demissão de Paiva.
Desempenho de Rafael Paiva no Vasco
Nos 35 jogos à frente do Gigante da Colina, Paiva conseguiu 13 vitórias, 10 empates e 12 derrotas. Esses números não foram suficientes para convencer a diretoria e a torcida de que ele era o treinador certo para o time. A demissão de Paiva é um exemplo de como o futebol é um esporte de resultados, e quando esses resultados não são alcançados, as consequências podem ser drásticas.
O futuro do Vasco após a demissão de Rafael Paiva
Agora que Rafael Paiva não é mais o treinador do Vasco, o time precisa encontrar um novo comandante para liderá-lo em busca de melhores resultados. A diretoria precisa tomar uma decisão rápida e acertada para não perder mais tempo e oportunidades. O Vasco precisa se reorganizar e encontrar um novo rumo para não ficar para trás na competição. A torcida cruzmaltina aguarda ansiosamente para ver o que o futuro reserva para o time.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores