O São Paulo obteve uma vitória significativa na Justiça ao vencer uma ação contra o zagueiro Lucas Fasson, no valor de R$ 150 milhões. A disputa judicial teve início em setembro de 2020, quando o jogador deixou o clube paulista para atuar no Lokomotiv, da Rússia.
Vitória do São Paulo no Tribunal Regional do Trabalho
A briga na Justiça se estendeu desde a saída de Lucas Fasson do São Paulo, em 2020, quando ele solicitou a rescisão unilateral de seu contrato para se transferir ao La Serena, no Chile. Após uma reviravolta no processo, o clube paulista conseguiu vencer na atual instância do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região (TRT-2), que acatou o pedido de pagamento da multa pela rescisão contratual.
Decisão passível de recurso
A decisão do TRT-2 ainda pode ser contestada e recorrida em instâncias superiores. O São Paulo agiu para garantir o recebimento da multa após a rescisão contratual unilateral de Lucas Fasson, que atualmente defende o Lokomotiv, da Rússia.
Ação de Lucas Fasson para rescindir contrato com o São Paulo
Lucas Fasson alegou ter assinado um contrato de quatro temporadas com o São Paulo antes de completar 18 anos, considerado irregular por ele e seu estafe. A questão envolveu a interpretação de normas da CLT, da Lei Pelé, do regulamento da CBF e da Fifa em casos de litígio.
Prevenção a novos litígios
Para evitar situações semelhantes no futuro, o São Paulo tem adotado medidas de precaução. O clube optou por não firmar contratos de cinco anos com jogadores menores de 18 anos, limitando a duração dos vínculos a três anos, mesmo que haja respaldo legal para períodos mais longos.
Impacto da vitória na Justiça para o São Paulo
Mesmo ciente de que o processo para receber a multa de Lucas Fasson pode se estender, o São Paulo encara a decisão judicial favorável como um importante marco. A postura do clube, sob a gestão do presidente Julio Casares, reflete a priorização da prevenção de litígios futuros e a proteção dos interesses da instituição.
Medidas adotadas pela base do São Paulo
O departamento de futebol de base do São Paulo tem adotado uma postura mais cautelosa em relação aos contratos de jovens jogadores. Evitando compromissos de longo prazo com atletas menores de 18 anos, o clube busca mitigar possíveis prejuízos financeiros e jurídicos no futuro.
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