Um acordo recentemente celebrado entre o São Paulo e a Euro Futs, agência que representou o zagueiro Arboleda até 2020, resolveu uma dívida pendente do atleta. O clube concordou em pagar R$ 3 milhões em seis parcelas mensais de R$ 500 mil, um valor significativamente menor do que os R$ 7 milhões que eram cobrados anteriormente, incluindo juros. Esse acordo não apenas resolve a dívida, mas também encerra todas as demandas da agência contra o jogador e o clube.
Detalhes do Acordo
O acordo entre o São Paulo e a Euro Futs é resultado de uma negociação que visava resolver as dívidas pessoais de Arboleda. O clube se ofereceu para administrar e pagar essas dívidas como parte do acordo de renovação do contrato do jogador até 2027. O limite de pagamento estabelecido foi de R$ 8 milhões, e o clube indicou um advogado para lidar com os casos.
No total, o São Paulo pagará R$ 3,64 milhões em dívidas do atleta. A diferença entre o valor pago e o teto estipulado pela diretoria se torna uma “economia” do clube. É importante notar que o zagueiro teve parte de seus salários e premiações por conquistas penhorados durante o andamento desses processos.
Carta Fiança e Garantias
Na renovação do contrato do defensor, anunciada em abril, o São Paulo intermediou uma carta fiança de R$ 7,9 milhões a Arboleda, concedida pelo banco Daycoval, para ser usada com garantia nas ações. Com o acordo recente, essa carta será “devolvida”. Essa medida demonstra a confiança do clube e do banco na resolução das dívidas do jogador.
Impacto no Clube e no Jogador
O acordo resolve uma questão importante para o São Paulo e o jogador Arboleda. A resolução das dívidas pessoais do atleta alivia uma carga financeira significativa e permite que ele se concentre em sua carreira no clube. Para o São Paulo, o acordo demonstra a capacidade de gerenciar situações complexas e encontrar soluções que beneficiem todas as partes envolvidas.
Privacidade e Sigilo
É importante notar que tanto o clube como a defesa da Euro Futs não comentaram sobre o acordo, que está sob sigilo. O acordo foi homologado no dia 30 pelo juiz Guilherme Facchini Bocchi Azevedo. A privacidade e o sigilo são fundamentais em negociações como essa, garantindo que as partes envolvidas sejam protegidas e que a resolução seja alcançada de forma eficaz.
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