Giuliano Galoppo, meia argentino do São Paulo, tem enfrentado uma temporada desafiadora em 2024. Com apenas 27 jogos e um gol marcado, ele não conseguiu ganhar protagonismo com o técnico Luis Zubeldía. Em entrevista, Galoppo revelou que a falta de ritmo de jogo é um dos principais motivos para sua baixa produtividade.
Um jogador sem ritmo
Galoppo destacou que um jogador não esquece de jogar, mas precisa de ritmo de jogo para se manter em forma. Ele citou que a lesão no joelho que o afastou da maior parte da temporada passada foi um obstáculo para sua recuperação. “Depois de lesão, jogador precisa de ritmo de jogo, ritmo seguido. Não 10 minutos, um jogo sim, outro não”, resumiu.
Oportunidades perdidas
Galoppo teve a oportunidade de sair do São Paulo durante a janela de transferências de julho, com propostas do Boca Juniors e de outros clubes. No entanto, ele decidiu ficar no clube e lutar por um lugar no time titular. “Teve proposta do Boca, como todos sabem, outras de fora. Mas sempre priorizei o clube. Tem que ouvir (propostas), é sempre bonito que outro clube olhe seu desempenho. Mas não passou disso, manifestei a vontade de ficar aqui”, destacou.
Conversa com Zubeldía
Galoppo revelou que teve uma conversa com Zubeldía durante a janela de transferências, na qual o técnico argentino não manifestou a vontade de contar com ele. “Falei com Zubeldía quando teve as propostas, a incerteza do que aconteceria, ele disse que a decisão era minha. Quando decidi ficar, porque queria ser protagonista, disse a ele, e disse que estava bem, que a decisão era minha”, explicou.
Um investimento caro
Galoppo foi contratado pelo São Paulo há dois anos, com um custo de US$ 4 milhões, mais cerca de US$ 2 milhões em taxas, o que fez com que o negócio se aproximasse de R$ 32 milhões na época. No entanto, o jogador não conseguiu justificar o investimento, com apenas alguns momentos de brilho, incluindo o título de artilheiro do Paulista do ano passado.
O desafio de se manter
Galoppo sabe que precisa se manter em forma para ter chances de jogar. Ele destacou que a falta de ritmo de jogo é um desafio para qualquer jogador que esteja passando por uma lesão ou uma fase ruim. “Jogador não esquece de jogar, do que fazia antes, falta é ritmo”, resumiu.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores