– O São Paulo registrou um número de lesões superior à média estabelecida pela Uefa em jogos durante a temporada de 2025.
– De acordo com o coordenador Felipe Marques, o número absoluto de jogadores lesionados não deve ser usado como uma métrica comparativa.
– O departamento de Saúde e Performance do clube está trabalhando para diminuir as lesões em jogos e melhorar o tempo de recuperação dos jogadores.
– Felipe Marques enfatizou a importância de analisar as lesões em relação à exposição, ou seja, o número de jogos e treinos realizados pelos jogadores.
**Lesões no São Paulo: um problema recorrente**
O São Paulo tem sido afetado por um problema recorrente: as lesões. Aos 11 minutos do 1º tempo do jogo contra o Grêmio, o lateral-esquerdo Wendell sofreu uma lesão após pisão, o que aumentou as preocupações do departamento de Saúde e Performance do clube.
Segundo Felipe Marques, o coordenador do departamento, o número de lesões do São Paulo durante os jogos é superior à média estabelecida pela Uefa. A média da Uefa é de 3,4 lesões por mil horas, enquanto o São Paulo registrou 32 lesões por mil horas em 2025.
**A importância de analisar as lesões em relação à exposição**
Felipe Marques enfatizou a importância de analisar as lesões em relação à exposição, ou seja, o número de jogos e treinos realizados pelos jogadores. Ele explicou que o número absoluto de jogadores lesionados não é uma métrica comparativa, pois cada elenco é submetido a um número diferente de jogos e treinos.
– Usamos uma métrica da literatura mundial no futebol que é o número de lesões dividido pela exposição. Eu posso pegar um grupo de 30 atletas e dizer que tivemos um número absoluto de cinco lesões. Mas vamos supor que esse grupo não treinou, só subiu a escada ali e machucou. Agora, se pego o mesmo grupo de 30 atletas e faço 60 sessões de treino no mês, esse grupo vai ter dez lesões. Esse número absoluto não é real, e é o que a imprensa relata. É minha crítica ao que se fala.
**O departamento de Saúde e Performance trabalha para melhorar**
O departamento de Saúde e Performance do São Paulo está trabalhando para diminuir as lesões em jogos e melhorar o tempo de recuperação dos jogadores. Felipe Marques enfatizou que é injusto cobrar do departamento médico a culpa pelas lesões.
– É injusto cobrar: “o departamento médico machuca jogador”. O departamento médico tem de ter cobrado pela sua métrica, que é tempo de afastamento. Tempo de afastamento por mil horas, quando isso começa a aumentar, eu tenho de chegar: “Doutor, o que está acontecendo que eles estão demorando? Ou pela taxa de recidiva, que é o atleta está batendo e voltando.
**A importância de trabalhar em equipe**
Felipe Marques enfatizou a importância de trabalhar em equipe para melhorar as lesões e o tempo de recuperação dos jogadores.
– Aí ele tem de ser cobrado, não cobrado negativamente de forma ofensiva ou ameaçadora, mas para entender o que está acontecendo. Da mesma forma o departamento de preparação e fisiologia, deve ser cobrado pela incidência. Por que está machucando mais? “Olha, nós tivemos 30% mais lesões em treino, o que está acontecendo? (exemplo) Aí cabe num caso assim o coordenador fazer essa ingerência para saber o que está acontecendo e como os setores estão funcionando.
**Conclusão**
O São Paulo tem sido afetado por um problema recorrente: as lesões. O departamento de Saúde e Performance do clube está trabalhando para diminuir as lesões em jogos e melhorar o tempo de recuperação dos jogadores. É importante analisar as lesões em relação à exposição e trabalhar em equipe para melhorar as lesões e o tempo de recuperação dos jogadores.

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