A próxima partida entre Internacional e Santos, válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, se aproxima e promete fortes emoções. O duelo, que acontecerá na próxima segunda-feira (24), no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, carrega um peso significativo para ambas as equipes. Enquanto o Colorado busca pontos cruciais para se afastar definitivamente da zona de perigo do rebaixamento, o Peixe luta para garantir sua permanência na Série A, com a necessidade de um resultado positivo para não ser ultrapassado por rivais em ascensão como Vitória e Fortaleza.
Desafios para o Santos: A provável ausência de Neymar e um retrospecto preocupante
Para o técnico Juan Pablo Vojvoda, o confronto apresenta dois obstáculos que exigirão atenção especial. O primeiro e mais notório é a possível ausência de Neymar, a estrela do time. O craque sentiu um desconforto no joelho esquerdo e não participou dos treinamentos mais recentes, levantando dúvidas sobre sua escalação. A falta de Neymar seria um desfalque de peso, considerando sua importância técnica e a capacidade de desequilibrar partidas.
Contudo, a preocupação do treinador santista não se limita ao estado físico de seu principal jogador. Um retrospecto recente nada animador atuando longe de seus domínios tem sido um fantasma para o clube. Nos últimos dez compromissos fora de casa, o Santos obteve uma única vitória, um feito que demonstra a dificuldade da equipe em somar pontos como visitante. A rara exceção ocorreu contra o Cruzeiro, no Mineirão, onde os gols de Guilherme e Caballero selaram um triunfo por 2 a 1, um lampejo de bom futebol longe do seu estádio.
Análise aprofundada do desempenho santista como visitante
Embora a partida contra o Cruzeiro traga memórias positivas, é importante contextualizar que esse triunfo aconteceu há cerca de três meses. No período subsequente, o Santos acumulou uma sequência de resultados negativos quando atuou longe de seus torcedores. São quatro empates e cinco derrotas registradas, evidenciando uma queda considerável no desempenho em partidas fora de casa. Essa estatística é um alerta importante para a comissão técnica e para os torcedores.
Os empates mencionados ocorreram contra equipes como Sport, Atlético-MG, RB Bragantino e Botafogo, partidas onde o Peixe demonstrou certa dificuldade em capitalizar as oportunidades criadas. As derrotas vieram contra Mirassol, Bahia, Ceará, Palmeiras e Flamengo, adversários que, em sua maioria, souberam impor seu ritmo e aproveitar as fragilidades defensivas santistas. Esses resultados reforçam a necessidade de uma análise detalhada para identificar os pontos fracos que precisam ser corrigidos.
O fantasma do Beira-Rio: Uma lembrança incômoda para o Peixe
Para aumentar a complexidade da missão santista, o clube precisa lidar com um histórico recente particularmente desfavorável no Estádio Beira-Rio. A última vez que o Alvinegro Praiano visitou o Internacional em Porto Alegre, o resultado foi desastroso. O placar de 7 a 1 em favor do Colorado marcou uma das piores derrotas da história do Santos na década, um resultado que certamente paira na memória dos jogadores e torcedores, servindo como um lembrete amargo da dificuldade de se impor em solo gaúcho.
Essa goleada sofrida em 2023 não foi apenas um revés pontual, mas sim um marcador de uma atuação abaixo das expectativas, onde o time não conseguiu apresentar uma resposta consistente ao ímpeto ofensivo do Internacional. Superar esse trauma psicológico, aliado às questões táticas e técnicas, será um dos grandes desafios para o Santos na busca por um resultado positivo contra o Colorado. A expectativa é de um jogo disputado, onde a capacidade de reação e adaptação do Peixe será fundamental para reverter a atual conjuntura.

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