A relação entre o clube alviverde e a Federação Paulista de Futebol (FPF) parece ter se deteriorado. A Arena Barueri foi interditada para jogos organizados pela FPF, sob a justificativa de reformas. A presidente do clube, Leila Pereira, enxerga a situação como uma forma de retaliação, especialmente porque a Crefipar, empresa ligada à presidente, é a concessionária do estádio. O clube tentou reverter a decisão, solicitando a liberação para jogos das equipes feminina e sub-20, mas a FPF manteve a interdição. A situação ocorre após o clube não apoiar a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos ao comando da CBF.
Conflito nos Bastidores: Entenda a Situação
A interdição da Arena Barueri pela Federação Paulista de Futebol gerou grande repercussão no cenário esportivo. A decisão, que impede a realização de jogos com público no estádio, foi justificada por reformas em andamento. No entanto, nos bastidores, a situação é vista de maneira diferente. A presidente do clube, Leila Pereira, acredita que a medida é uma represália, resultado da falta de apoio à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos na eleição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Crefipar, empresa ligada à presidente, é a atual concessionária da Arena Barueri, o que adiciona um elemento de tensão à situação.
O Cenário Político e a Eleição da CBF
A eleição para a presidência da CBF está no centro da controvérsia. A falta de apoio do clube alviverde à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos parece ser o ponto de discórdia. O clube foi o único time do Brasileirão Betano que não assinou o manifesto de 38 clubes (contando Séries A e B) cobrando melhorias e mudanças na estrutura da CBF. Reinaldo Carneiro Bastos foi um dos articuladores desse grupo, que chegou a indicá-lo como alternativa a Samir Xaud, candidato único na eleição da CBF. A presidente Leila Pereira, por outro lado, mantém seu apoio ao dirigente da Federação Roraimense de Futebol (FRF).
As Reformas na Arena Barueri e a Interdição
A Federação Paulista de Futebol alegou que as reformas na Arena Barueri impossibilitam a realização de jogos com público. As melhorias incluem mudanças internas, como a instalação de uma nova cabine do VAR. O clube informou à FPF sobre as reformas, mas a entidade manteve a decisão de interditar o estádio. Essa medida impede a realização de partidas organizadas pela FPF no local, o que afeta diretamente as equipes feminina e sub-20 do clube, que tinham jogos programados na Arena.
A Reação do Clube e as Tentativas de Reversão
Diante da interdição, o clube tentou reverter a decisão da FPF. O clube enviou ofícios à entidade solicitando a permissão para que os jogos das equipes feminina e sub-20 fossem mantidos na Arena Barueri. No entanto, a FPF negou o pedido, mantendo a interdição. Essa postura demonstra a firmeza da Federação em sua decisão e reforça a percepção de retaliação por parte da diretoria do clube.
Próximos Passos e Expectativas
A situação entre o clube e a Federação Paulista de Futebol permanece tensa. A diretoria do clube pode tomar outras medidas para tentar reverter a interdição, mas a FPF parece determinada a manter sua posição. Acompanharemos os desdobramentos desse conflito, que reflete as disputas políticas nos bastidores do futebol e suas consequências no dia a dia dos clubes. Enquanto isso, a expectativa é grande para o jogo contra o Ceará, válido pela Copa Betano do Brasil 2025, onde os torcedores esperam uma grande partida. O minuto a minuto, com pré-jogo começando às 18h, será acompanhado de perto.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores