No cenário do futebol brasileiro, a Copa do Brasil é um dos principais torneios que reúne os melhores times do país em uma disputa emocionante. Neste ano, o Juventude, um dos times gaúchos que mais se destacou na competição, viu seu sonho de conquistar o título ser interrompido de forma melancólica. A eliminação nas quartas de finais para o Corinthians foi um golpe duro para a equipe e seus torcedores.
Uma estratégia equivocada
A derrota por 3 a 1 para o Corinthians colocou fim ao sonho do Juventude de repetir o feito de 1999. A escolha do técnico Jair Ventura de mudar o meio-campo na tentativa de fortalecer a marcação foi um dos principais fatores que contribuíram para a derrota. A entrada do volante Luís Oyama no lugar do meia Nenê parecia uma boa opção no papel, mas no campo, a modificação não funcionou como esperado.
O Juventude encontrou dificuldades para neutralizar as investidas do Corinthians pela faixa central, com destaque para os avanços de Garro e Talles Magno. A superioridade do Corinthians nas ações pelo setor foi evidente e resultou no gol de abertura do placar. Aos 28 minutos, Talles Magno finalizou cruzado para abrir o marcador.
Um empate que não foi suficiente
Apesar de ter sofrido o gol de abertura, o Juventude respondeu de forma imediata. Após cobrança de escanteio, Hugo Souza não conseguiu encaixar e acabou jogando contra o próprio patrimônio. O lance chegou a ser checado no VAR por uma possível falta de Zé Marcos em Fagner e no goleiro, mas o árbitro confirmou a igualdade. O empate parecia ter sedimentado o caminho da classificação para o Juventude, mas a postura conservadora e defensiva na etapa final custou a tão sonhada classificação.
Modificações equivocadas
Logo após os 15 minutos do segundo tempo, Jair Ventura passou a ser um dos protagonistas da partida pelo lado negativo. A entrada do zagueiro Lucas Freitas no lugar do volante Luís Oyama e de Edson Carioca na vaga de Ronie Carrilo foram modificações que se mostraram equivocadas. Com apenas dois no meio, o Juventude passou a ceder ainda mais espaços e o Corinthians começou a levar perigo nos arremates de média distância.
Além disso, a escolha chamou o time paulista ainda mais para cima do Papo e deu fim a qualquer ligação entre defesa e ataque do Juventude. Mesmo com o campo demonstrando a necessidade de povoar a faixa central, Jair desconsiderou essa possibilidade nas alterações seguintes.
Um resultado que dói
O 2 a 1 levava a decisão para os pênaltis. Porém, em mais um descuido nos minutos finais, o Juventude deu adeus para a Copa do Brasil. Após cobrança de escanteio, aos 52 do segundo tempo, André Ramalho teve liberdade para cabecear sem ser incomodado por João Lucas. O resultado final foi um golpe duro para o Juventude e seus torcedores.
Com o revés, o Juventude foca todas as suas forças no Brasileiro. Na competição em questão, o time não vence a três jogos e está com o sinal de alerta ligado. O próximo desafio é no domingo, às 16h, contra o Fluminense, no Alfredo Jaconi.
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