Renato Portaluppi, treinador do Grêmio, criticou duramente a utilização de gramados sintéticos em estádios de futebol brasileiros. Em entrevista coletiva após o empate contra o Corinthians pela Copa do Brasil, o técnico ressaltou os riscos de lesões que esse tipo de piso oferece aos jogadores e pediu que os atletas se posicionem sobre o assunto.
A preocupação com a saúde dos jogadores
Renato Portaluppi afirmou que a grama sintética é o “pior veneno” para os jogadores de futebol. O treinador destacou que é “terrível” para os atletas atuarem em campos com esse tipo de piso, principalmente no que diz respeito ao risco de torção de tornozelo, que pode levar a lesões graves e afastamentos prolongados.
Casos anteriores e a posição dos jogadores
No ano passado, Renato Portaluppi já havia manifestado preocupação com a grama sintética, inclusive chegando a deixar o uruguaio Luis Suárez de fora de jogos em campos com esse tipo de piso, devido a problemas no joelho do jogador. Além disso, o técnico citou o caso de uma lesão muscular de Bitello, atualmente no Dínamo de Moscou, que teria sido agravada durante uma partida no Allianz Parque, em 2021.
Para Renato, os próprios jogadores precisam se posicionar e cobrar dos presidentes de clubes a melhoria das condições de jogos, uma vez que são eles que entram em campo e estão sujeitos aos riscos de lesões.
O próximo jogo do Grêmio e a possível preservação de jogadores
No próximo domingo, o Grêmio visita o Athletico-PR, na Ligga Arena, estádio com gramado sintético. Esse jogo antecede o duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Corinthians, o que pode levar Renato Portaluppi a promover mudanças na equipe e preservar alguns jogadores, em decorrência da decisão da Copa e das condições do estádio.
A importância da segurança dos atletas
A posição de Renato Portaluppi reflete a preocupação de muitos treinadores e jogadores com a utilização de gramados sintéticos nos estádios brasileiros. Esse tipo de piso, apesar de apresentar certas vantagens, pode oferecer riscos à integridade física dos atletas, o que deve ser levado em consideração pelas entidades responsáveis pelo futebol no país.
Conclusão
O posicionamento de Renato Portaluppi sobre a grama sintética nos estádios brasileiros evidencia a necessidade de se discutir e buscar soluções para garantir a segurança dos jogadores. Essa é uma questão que deve envolver jogadores, clubes, federações e demais entidades responsáveis pelo futebol, com o objetivo de priorizar a saúde e o bem-estar dos atletas que movimentam esse esporte tão apaixonante.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores