O Fluminense conquistou a classificação para a semifinal da Copa do Mundo de Clubes, após vencer o Al-Hilal por 2 a 1, no Camping World Stadium, nos Estados Unidos. A equipe de Renato Gaúcho demonstrou resiliência e aplicação tática para superar o time saudita, que contava com investimentos de R$ 3 bilhões em contratações.
**História de um dia histórico**
Nem a chuva quis estragar mais um dia histórico para o Tricolor, que saiu na frente, sofreu empate e buscou novamente a vaga. Classificação veio com méritos para um time aplicado taticamente. É simbólico que o alerta de tempestade que tomou conta dos avisos da segurança americanos para o horário de Fluminense e Al-Hilal só tenha soado mesmo após o apito final, quando a tempestade finalmente caiu. É quase um deleite, como se nem o clima quisesse estragar mais um dia histórico para o Tricolor.
**O “patinho feio” conquista mais uma aula**
O Fluminense deu mais uma aula técnica, tática e de coração para superar o Al-Hilal. Os R$ 3 bilhões investidos em contratações nas duas últimas temporadas e o apoio do Governo da Arábia Saudita podem montar um esquadrão, com jogadores que seriam titulares na Europa. Mas não compram a dedicação que cada um dos atletas do Fluminense teve durante 90 minutos. Nem mesmo o misto de inteligência e ousadia que Renato Gaúcho está tendo para montar as suas escalações.
**A classificação é um ingrediente a mais**
A classificação, da forma que foi, adiciona um ingrediente a mais. Diante da Inter de Milão, o Fluminense não foi vazado e, apesar de suportar a pressão italiana, esteve à frente desde o minuto três. Desta vez, teve que ter cabeça no lugar para lidar com o empate, suportar a pressão dos sauditas e retomar a busca pela vantagem. Conseguiu com méritos. Além dos elogios já citados, o Tricolor mostra mais uma característica nesta Copa do Mundo de Clubes: resiliência.
**A semifinal é uma nova oportunidade**
Na semifinal, o Fluminense seguirá não sendo favorito. Tem menos investimento financeiro nesta temporada e nos últimos anos. Mas, depois de tudo que já aconteceu, talvez seja melhor assim. Com a classificação, o Fluminense segue acreditando que a sua hora vai chegar nesta Copa do Mundo de Clubes.
**A escalação e a estratégia de Renato Gaúcho**
Ao repetir a escalação da vitória sobre a Inter de Milão, Renato Gaúcho reprisou também a estratégia que deu certo: reduziu espaços, tirou a velocidade do adversário e fez o Al-Hilal sair da zona de conforto. Com isso, tirou Malcom e Marcos Leonardo de suas posições originais, os obrigando a mudar de posição para buscar jogo. Sem velocidade, o jogo saudita ficou um pouco travado.
**O Fluminense se mantém atento à defesa**
O Fluminense se mantinha atento à defesa, mas se soltava ao ataque aproveitando o incômodo do adversário. Não houve domínio de nenhum lado. Na verdade, foi uma partida truncada, difícil e muito disputada no meio-campo. Nenhuma das equipes cedia espaços e se as duas preocupavam demais com o contragolpe adversário.
**As chances de gol**
Não houve domínio de nenhum lado. Na verdade, foi uma partida truncada, difícil e muito disputada no meio-campo. Nenhuma das equipes cedia espaços e se as duas preocupavam demais com o contragolpe adversário. As chances de gol foram poucas, mas o Fluminense conseguiu aproveitar uma delas.
**O gol de Martinelli**
Martinelli mostrou estrela para acertar o ângulo de Bono e abrir o placar. A jogada nasceu de uma bola parada, tendo em vista as poucas oportunidades com a bola rolando. O gol de Martinelli foi crucial para o Fluminense.
**O gol de Hércules**
Hércules, o mesmo que foi decisivo contra a Inter de Milão, roubou a bola, chutou no gol, viu a rebatida sobrar para Samuel Xavier e atacou o espaço para fazer o segundo gol do Fluminense. Mais uma classificação na conta.
**O sistema defensivo de Renato Gaúcho**
Com o placar favorável, o excelente sistema defensivo montado por Renato Gaúcho voltou a fazer efeito. Quanto mais o tempo passava, mais o Al-Hilal se afobava. Os cruzamentos na área em excesso foram a última arma e, mais uma vez, os zagueiros do Fluminense foram impecáveis para garantir a vitória.
**A chuva final**
No fim, veio a prometida chuva. Como diz a música, que só vem quando tem que molhar. O Fluminense segue acreditando que a sua hora vai chegar nesta Copa do Mundo de Clubes.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores