A possibilidade de ver um trio de jogadores experientes continuar no elenco do Fluminense para as próximas temporadas se tornou um ponto de interrogação. Apesar de terem sido peças cruciais na histórica conquista da Copa Libertadores da América, os recentes desafios físicos têm levantado dúvidas sobre suas permanências. A diretoria e a comissão técnica já começam a traçar os planos para 2025 e, nesse planejamento, o futuro de Germán Cano, Paulo Henrique Ganso e Keno está sob análise cuidadosa.
O Cenário Atual do Tricolor Carioca
O Fluminense, atualmente na sétima posição do Campeonato Brasileiro com 51 pontos em 33 partidas, ainda mantém viva a esperança de garantir uma vaga direta na Copa Libertadores da América de 2026. A busca por essa classificação tem sido um dos focos principais da equipe, mas, paralelamente, os bastidores do clube já se movimentam em torno das estratégias para o ano que se inicia. A gestão do elenco para a próxima temporada é encarada com seriedade, e a situação de três atletas fundamentais no elenco tem gerado uma preocupação considerável, conforme apurado por fontes internas.
A Importância do Trio na Glória Continental
Germán Cano, Paulo Henrique Ganso e Keno não são apenas nomes no elenco; são símbolos da conquista mais importante da história recente do Fluminense. A façanha na Libertadores da América foi construída com a contribuição decisiva desses jogadores, que, em seus momentos mais brilhantes, mostraram a qualidade e a experiência que os definem. Contudo, o futebol é um esporte dinâmico e implacável, onde a condição física muitas vezes dita o ritmo da carreira. A saga desses atletas no clube carioca, com contratos válidos até dezembro de 2026, agora se encontra em um momento delicado, com o rendimento individual sendo diretamente impactado pelas adversidades de saúde.
Desafios Físicos e o Futuro em Aberto
Apesar de terem sido protagonistas na campanha vitoriosa da Libertadores, os problemas físicos que surgiram ao longo deste ano lançaram uma sombra sobre o futuro desses jogadores no clube. A rotina de lesões e recuperações tem sido um obstáculo que impede a plena performance em campo. Dentre os três, o atacante argentino Germán Cano tem sido o que, em termos de regularidade, conseguiu ter uma presença mais consistente no time. No entanto, mesmo com sua notável capacidade de finalização, que o colocou como artilheiro do Tricolor em algumas temporadas, a luta contra as dores nos joelhos tem sido constante. Com 50 jogos realizados e 20 gols marcados, ele demonstra sua importância ofensiva, mas a busca por manter o nível esperado de sua performance tem sido uma batalha árdua, agravada pelo desgaste físico inerente a uma carreira de alto rendimento.
Análise Individualizada: Ganso e Keno Sob os Holofotes
Paulo Henrique Ganso, que foi um dos grandes destaques da equipe em muitos momentos, iniciou a temporada com um susto considerável ao ser diagnosticado com miocardite. Após o tratamento e a liberação médica para retornar aos gramados, o meia ainda não conseguiu estabelecer uma sequência de jogos que lhe permitisse reencontrar sua melhor forma. As constantes interrupções em sua rotina de treinos e partidas prejudicam a adaptação e o ritmo de jogo, elementos essenciais para um jogador de sua característica. Já Keno, aos 36 anos, embora não seja um titular absoluto, vinha recebendo oportunidades e mostrando lampejos de seu talento, uma característica que também foi observada por treinadores anteriores a Zubeldía. No entanto, as lesões musculares têm sido um fator limitante, impedindo que ele acumule minutos em campo e demonstre seu potencial de forma contínua. Em 38 partidas disputadas, Keno contribuiu com seis gols e quatro assistências, números que poderiam ser significativamente maiores sem os contratempos físicos.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores







