O Flamengo segue ativo nos bastidores, buscando repatriar o meia Lucas Paquetá, que atualmente joga no West Ham, da Inglaterra. O clube brasileiro já fez uma primeira proposta, que foi recusada, e agora espera o retorno do jogador após o fim de suas férias para retomar as negociações.
Flamengo sinaliza com proposta de 15 milhões de euros
Há cerca de dez dias, o Flamengo sinalizou ao West Ham que estaria disposto a pagar cerca de 15 milhões de euros (R$ 89 milhões) para conter com o jogador. Embora a recusa imediata da equipe de Londres já fosse esperada, o desejo do Flamengo com esse recado era posicionar que a negociação vai além de apenas uma sondagem e que está realmente disposto a fazer o investimento.
Importância da presença de Paquetá nas negociações
O Flamengo entende que a participação de Lucas Paquetá presencialmente é fundamental para flexibilizar a postura dos ingleses. As partes envolvidas na negociação entendem que é importante que o jogador converse com o técnico Julen Lopetegui e com dirigentes do West Ham para discutir sua saída.
Contratação de Paquetá como “gran finale” da gestão Landim
Para o Flamengo, a contratação de Lucas Paquetá é tratada como um “gran finale” para os seis anos da gestão de Rodolfo Landim. Internamente, a cria do Ninho do Urubu é vista como o grande desejo para a última janela de transferências desta administração.
Fatores que favorecem a negociação
Além de tirar Paquetá do ambiente em que é alvo da investigação, sair da Premier League pode favorecer o desenrolar do processo e atenuar uma possível punição, segundo pessoas ligadas ao jogador. Também é visto com bons olhos o carinho do torcedor do Flamengo, que daria tranquilidade para a sequência da carreira do meia.
Cuidados jurídicos do Flamengo
O Flamengo se cerca de cuidados para não ser prejudicado em caso de punição pela Comitê Independente da Federação Inglesa que possa ser validada pela Fifa. Para isso, contratou a consultoria de um escritório para entender o desenrolar jurídico de uma possível punição e entende que é viável ter Paquetá em campo – mesmo em caso de sentença contra o jogador – por cerca de dois anos.
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