Alcaraz, o jovem jogador do Flamengo, deu uma entrevista exclusiva à FLA TV, falando sobre os desafios que o time enfrentará nos próximos jogos, incluindo o clássico contra o Fluminense e a semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians.
O primeiro gol com a camisa do Flamengo
Alcaraz também falou sobre o seu primeiro gol marcado com a camisa do Flamengo, que foi um pênalti convertido no jogo contra o Bahia. Ele explicou que o batedor principal em campo era Léo Pereira, mas Gerson e Léo fizeram questão de cederem a cobrança para ele. “Sempre somos quatro ou cinco jogadores que ficamos treinando (pênaltis). O designado era Léo, eu só fui pegar a bola para dar ao Gerson, e ele disse que eu poderia bater. Quando ele disse que eu poderia bater, estava nervoso porque era minha primeira responsabilidade grande no Flamengo. Com o apoio de Gerson e todo o time, pude converter e fazer meu primeiro gol. Muito feliz por isso.”
Alcaraz também explicou que a comemoração com um dedo na cabeça e o outro braço esticado com a mão espalmada tem uma inspiração especial. “Quando jogava no Racing, tinha um companheiro muito grande no Racing, o Lisandro López. Foi uma pessoa que me ajudou muito e que me dava muitos conselhos. Tenho um temperamento muito forte, e ele é uma grande referência para o Racing e para mim. Estreei no Racing aos 17 anos, e ele me ajudou muito, me aconselhou muito.”
Trabalhando com Filipe Luís
Alcaraz também falou sobre o trabalho com o técnico Filipe Luís, dizendo que é muito feliz em trabalhar com ele. “Pede muito aos meias e aos volantes para que cheguemos muito à área. Uma das minhas características é chegar à área, então fico contente que me peça para chegar nela. Muito feliz, tive a possibilidade de enfrentar Filipe Luís, mas também pude vê-lo jogar. As ideias que ele tem de trabalho são muito boas, será muito lindo terminar esse ano com ele. Estamos muito felizes com a forma como estamos trabalhando nessas últimas semanas com ele no comando.”
O estilo de futebol no Brasil e na Europa
Alcaraz também comparou o estilo de futebol no Brasil com o da Europa, dizendo que o futebol brasileiro é mais parecido com o da Argentina, com mais garra e força. “Aqui no Brasil vejo (o estilo de futebol) mais parecido com a Argentina, é mais de garra e força. Há muito mais contato com o rival. Na Inglaterra e na Itália, tinha muito ‘jogo bonito’. Tinha muita qualidade e precisão. Aqui gosto muito porque lembra um pouco de como eu jogava na Argentina, com muita garra, de correr e querer ganhar e sempre ser protagonistas.”
A integração no clube
Alcaraz também falou sobre a integração no clube, dizendo que está muito junto com os companheiros que falam espanhol, como o goleiro Rossi e Erick Pulgar. “Estou muito junto com o goleiro Rossi, o Agustín. Não fui companheiro dele, mas o enfrentei na Argentina. Sempre que preciso de algo ele me ajuda. Estou muito com Erick Pulgar, com Plata, com Varela. Falamos o mesmo idioma, então estamos juntos por muito tempo. Estou muito agradecido a eles por como me ajudam aqui em clube. Todos os companheiros que falam ou entendem espanhol tratam de me ajudar para eu me sentir melhor no clube.”
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores