O Cuiabá é o clube que menos contratou na Série A, mas isso não significa que o time não tenha potencial para se salvar do rebaixamento. Com um elenco de 25 jogadores fixos, o técnico Bernardo Franco tem um desafio pela frente, mas também tem uma oportunidade de criar uma equipe competitiva.
Goleiros: A dupla titular e o reserva
A posição de goleiro é uma das mais importantes em qualquer equipe de futebol. No Cuiabá, o goleiro titular é Walter, que tem sido regular ao longo da temporada. No entanto, ele perderá o próximo jogo contra o Juventude devido a uma lesão, e o reserva Mateus Pasinato terá a chance de estrear no Brasileirão.
Miolo de zaga: A dupla titular e os suplentes
A defesa central é uma das áreas mais fortes do Cuiabá. A dupla titular, formada por Marllon e Alan Empereur, tem jogado juntos por quatro temporadas seguidas e tem uma boa entrosagem. No entanto, ambos têm cometido erros recentemente, e cabe ao comando técnico organizar a linha defensiva para extrair o melhor da dupla titular. Como suplentes, Bruno Alves entrega experiência e técnica, enquanto Gabriel tem margem para evolução e pode ser importante pela versatilidade.
Laterais: A busca por um lateral-esquerdo
A lateral esquerda é uma das áreas mais frágeis do Cuiabá. A saída de Rikelme deixou uma lacuna a ser preenchida, e a diretoria não reforçou a posição. Agora, o jovem Juan Tavares terá a chance de se destacar como reserva imediato. Pela direita, Matheus Alexandre e Raylan se complementam e dão à comissão técnica opções diferentes.
Meio-campo: A chegada de Gustavo Sauer
O meio-campo é uma área importante para qualquer equipe de futebol. No Cuiabá, a chegada de Gustavo Sauer dá ao time uma peça de construção diferente, com dribles em velocidade e características para um jogo veloz e vertical. Isso parece ser a intenção do novo comando técnico, que quer criar uma equipe consistente na defesa e que use a velocidade nas transições para agredir os adversários.
Ataque: A busca por um centroavante
O ataque é uma das áreas mais frágeis do Cuiabá. Com as saídas de Deyverson e Luciano Giménez, somente Isidro Pitta exerce a função de centroavante clássico no elenco. Sem ele, o técnico Bernardo Franco terá que improvisar ou alterar o esquema e forma de jogar. Nas beiradas, o treinador tem à disposição jogadores com características semelhantes, mas que podem contribuir em um modelo de jogo reativo e que explora espaços com a velocidade pelas laterais.
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