A investigação sobre a intermediação do contrato do Corinthians com a casa de apostas VaideBet continua em andamento, com a Polícia Civil de São Paulo remarcando as datas para os depoimentos de José André da Rocha Neto e André Murilo de Barros Paz Bezerra, proprietário e diretor financeiro da VaideBet, respectivamente. Eles serão ouvidos na próxima semana, a partir de 2 de dezembro, ainda em data a ser ajustada.
Investigação em andamento
O caso está sob cuidados do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e da terceira delegacia, responsável por casos de lavagem de dinheiro. Além da dupla da VaideBet, a Polícia notificou o superintendente financeiro Luiz Ricardo Alves, o Seedorf, para prestar depoimento online, após o Corinthians fornecer o endereço do email corporativo correto do dirigente alvinegro.
Denúncias e suspeitas
A investigação foi aberta após denúncia feita pelo “Blog do Juca Kfouri” de que a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato, supostamente repassou R$ 900 mil à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda., empresa apontada como sendo de fachada pela Polícia Civil. As suspeitas relacionadas ao caso levaram a VaideBet a romper o contrato com Corinthians pelo que considerou danos a sua imagem.
Contrato com VaideBet
O contrato entre Timão e VaideBet foi rescindido em junho, após a empresa ter pago R$ 370 milhões ao clube. No contrato, a VaideBet era autorizada a utilizar como intermediadoras de pagamento a Zelu Brasil ou Pay Brokers, alvos da Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco. A casa de apostas transferiu R$ 10 milhões ao clube via Pay Brokers.
Movimentações bancárias
Outro passo importante para a investigação é a análise de movimentações bancárias da Neoway Soluções Integradas, empresa apontada como sendo de fachada pela Polícia Civil. A Justiça determinou a quebra de sigilo bancário da Neoway em julho, mas até agora a Polícia ainda não obteve todas as informações que busca nas instituições financeiras.
Impacto no Corinthians
O caso está tendo um impacto significativo no Corinthians, que foi notificado para prestar esclarecimentos quanto ao recebimento de R$ 56 milhões por três intermediadoras: Otsafe – Intermediação de Negócios; e dois CNPJs diferentes da Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos. O clube diz não ter encontrado um documento que ratificasse o acordo verbal feito com a antiga patrocinadora para receber o pagamento via Ostafe e Pagfast.
Projeções para a investigação
O inquérito está em uma fase considerada decisiva e a Polícia investiga desde maio deste ano o repasse de valores da comissão do patrocínio da VaideBet ao Corinthians a uma empresa fantasma. As suspeitas relacionadas ao caso levaram a VaideBet a romper o contrato com Corinthians pelo que considerou danos a sua imagem. O caso está sob cuidados do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e da terceira delegacia, responsável por casos de lavagem de dinheiro.
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