O Corinthians, o time de futebol renomado do Brasil, enfrentou recentemente um desafio no pagamento de suas dívidas. Após atrasar três parcelas referentes à contratação do atacante Ángel Romero, em 2014, o clube renegociou a dívida com o empresário Beto Rappa, evitando assim o bloqueio de suas contas.
O Acordo Renegociado
O Corinthians firmou um novo acordo com Beto Rappa, quitando a parcela atrasada de abril e diluindo os valores das prestações de maio e junho nos próximos quatro meses. Esse novo acerto foi homologado pela Justiça, permitindo que o clube evitasse o bloqueio de suas contas, como havia sido solicitado pelo empresário.
A Origem da Dívida
A dívida do Corinthians com Beto Rappa remonta à contratação de Ángel Romero, em 2014. Naquela época, o empresário emprestou dinheiro ao clube para viabilizar a transferência do jogador. Porém, o Timão não conseguiu quitar o valor combinado, que aumentou significativamente devido à variação do dólar e a multas e correções monetárias.
Um Histórico de Renegociações
Ao longo dos anos, o Corinthians enfrentou diversas renegociações dessa dívida. O primeiro prazo para quitação era agosto de 2017, mas foi estendido duas vezes. Em 2019, o clube firmou um novo acordo, parcelando o valor de R$ 11,2 milhões em 12 parcelas. Novamente, o Corinthians não cumpriu com a obrigação, e, em 2021, uma nova renegociação foi feita, desta vez de R$ 13,4 milhões.
Diferentes Gestões, Mesma Dívida
Durante esse período, o Corinthians teve cinco presidentes diferentes: Mário Gobbi, Roberto de Andrade, Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e, desde o início deste ano, Augusto Melo. Cada uma dessas administrações enfrentou a mesma dívida relacionada à contratação de Ángel Romero.
Conclusão
O Corinthians conseguiu, mais uma vez, renegociar sua dívida com Beto Rappa, evitando o bloqueio de suas contas. Essa história envolvendo a contratação de Ángel Romero se estende por mais de uma década, com diversos acordos e renegociações entre o clube e o empresário. Apesar das diferentes gestões no comando do Corinthians, a dívida permanece, demonstrando a complexidade e a persistência desse desafio financeiro enfrentado pelo clube.
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