Os clubes de futebol brasileiros podem estar prestes a fazer história no mercado financeiro internacional. O empresário americano John Textor, dono da Eagle Football Holding, empresa que controla o Botafogo, anunciou um plano de recapitalização que pode levar a empresa a abrir capital na Bolsa de Valores de Nova York. Isso pode marcar a primeira entrada de um clube brasileiro na bolsa de valores americana.
Como tudo começou
John Textor fundou a Eagle Football Holding com o objetivo de criar um grupo de clubes de futebol de alto nível. Ele investiu pesado na compra de clubes como o Botafogo, Crystal Palace, Lyon e Molenbeek. No entanto, esses investimentos foram financiados com dívidas, e agora Textor precisa pagar essas dívidas.
O plano de recapitalização
O plano de recapitalização proposto por Textor inclui três movimentos principais: a venda do Crystal Palace por até US$ 500 milhões, a abertura do capital na Bolsa de Valores de Nova York para captar até US$ 500 milhões e a venda de parte da empresa para algum investidor por até US$ 100 milhões. Esse plano visa recolocar dinheiro no caixa da companhia e pagar dívidas.
Embora o americano seja o fundador e principal proprietário da Eagle, ele já não é seu único dono há alguns anos. Textor buscou dinheiro com dois investidores: a empresa Iconic Sports Management e a empresária Michele Kang. Hoje esses terceiros detêm cerca de 40% da companhia, enquanto seu fundador manteve 60% e, portanto, seu controle.
O que muda para o Botafogo?
A abertura do capital na Bolsa de Nova York ainda não tem data para acontecer. O estafe de Textor pretende mandar as documentações necessárias para a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) nos próximos dias, e o passo seguinte é experimentar o mercado.
No entanto, é importante notar que o Botafogo não está sendo vendido nesse processo. A SAF continua a ter 90% de seu capital em posse da Eagle, com seu contrato de venda vigente da maneira como foi acordado. O que mudará é a composição da “empresa-mãe”, ou do grupo, este sim submetido a uma nova estrutura societária e uma nova cadeia de comando. Mas só a partir de 2025.
O impacto no mercado financeiro
O plano de recapitalização da Eagle pode ter um impacto significativo no mercado financeiro. A abertura do capital na Bolsa de Valores de Nova York pode atrair novos investidores e aumentar a visibilidade do clube de futebol. Além disso, a entrada de novos sócios na empresa pode trazer novas ideias e perspectivas para o grupo.
No entanto, é importante notar que o plano de recapitalização ainda está em fase de desenvolvimento e pode enfrentar desafios e obstáculos ao longo do caminho. Além disso, a reação dos fãs e dos investidores ao plano ainda é incerta.
O futuro do futebol
O plano de recapitalização da Eagle pode ser um passo importante para o futuro do futebol. A abertura do capital na Bolsa de Valores de Nova York pode ser um modelo para outros clubes de futebol que buscam aumentar sua visibilidade e atrair novos investidores. Além disso, a entrada de novos sócios na empresa pode trazer novas ideias e perspectivas para o grupo.
No entanto, é importante notar que o plano de recapitalização ainda está em fase de desenvolvimento e pode enfrentar desafios e obstáculos ao longo do caminho. Além disso, a reação dos fãs e dos investidores ao plano ainda é incerta.
Mas uma coisa é certa: o plano de recapitalização da Eagle pode ser um passo importante para o futuro do futebol e pode ter um impacto significativo no mercado financeiro.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores