O artigo em questão trata da suspensão do julgamento de John Textor, dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A defesa de Textor conseguiu adiar o julgamento, marcado para a tarde desta quarta-feira, alegando “açodamento” (precipitação) na conclusão dos inquéritos e “violação da ampla defesa”. O STJD concordou com a defesa e adiou o novo julgamento para depois do dia 15 de agosto, quando Textor terá uma reunião com o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
Principais Fatos
O caso em questão diz respeito a quando Textor afirmou que possui áudios de “juízes gravados reclamando de não terem propinas pagas”. Inicialmente, Textor foi denunciado por não apresentar as provas, mas após cumprir uma determinação, entregou os áudios que possuía em maio. O empresário seria julgado novamente nesta quarta-feira, mas a defesa conseguiu o adiamento alegando que a conclusão dos inquéritos foi precipitada e que a reunião com o CBMA poderia trazer novos subsídios para o julgamento.
Suspensão do Julgamento
O documento do STJD indica que não há urgência processual ou fática que exija a manutenção do julgamento para a data marcada, podendo aguardar até após o dia 15 de agosto, quando Textor terá a reunião com o CBMA. Essa suspensão pode ser considerada uma vitória para a defesa de Textor, que ganhou tempo para formalizar a estratégia e considera a reunião com a nova entidade uma oportunidade para que ele tenha um novo julgamento em condições mais equilibradas.
Entendimento de Textor
O entendimento de Textor é de que ele estava sendo julgado de forma equivocada no processo, pois não se sentia obrigado a compartilhar as provas com o STJD, já que o material já estava nas mãos do Ministério Público. Esse caso não possui relação com declarações feitas por Textor acusando o Palmeiras de supostamente ter sido beneficiado nos últimos dois Campeonatos Brasileiros.
Outro Julgamento Pendente
Vale ressaltar que outro julgamento pendente envolve Textor. Recentemente, Mauro Marcelo de Lima e Silva, auditor do caso, pediu suspensão de seis anos ao norte-americano, mas cometeu um erro na divulgação do documento e vazou, de forma involuntária, o nome dos jogadores citados. Ainda não há data para este outro julgamento.
Conclusão
O artigo apresenta os principais fatos envolvendo o julgamento de John Textor no STJD e a suspensão desse julgamento até que seja realizada uma reunião com o CBMA. A defesa de Textor conseguiu o adiamento, alegando “açodamento” (precipitação) na conclusão dos inquéritos e “violação da ampla defesa”. Essa suspensão pode ser considerada uma vitória para Textor, que busca obter um julgamento em condições mais equilibradas.
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