O futebol argentino tem uma rica história de talentos e conquistas, e entre eles está a figura de Gabriel Milito, um zagueiro que caminhou pelos maiores clubes da Europa e teve uma carreira repleta de títulos. Mas antes de ser um dos principais nomes do futebol argentino, Milito foi um jovem promissor que despertou o interesse do técnico José Pékerman, que o levou a se tornar um dos principais líderes da seleção argentina.
A formação de um zagueiro
Gabriel Milito nasceu em 1988 em Avellaneda, Argentina, e desde cedo mostrou um talento especial para o futebol. Aos 17 anos, ele foi descoberto pelo técnico José Pékerman, que o levou a integrar a seleção de base da Argentina. Milito se destacou rapidamente como um dos principais jogadores da equipe, com sua habilidade técnica e sua liderança natural.
Pékerman, um técnico experiente e respeitado, viu no jovem Milito um grande potencial e o ajudou a desenvolver suas habilidades. “Ele era um jogador inteligente, com boa técnica, e não tinha em mente o que ele poderia ser no futuro”, lembra Pékerman. “Ele se convenceu, ele já entendeu o que era o futebol, e tinha muita entrega.”
A seleção argentina e a Copa do Mundo
Milito se tornou um dos principais jogadores da seleção argentina, integrando a equipe que disputou a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Ele entrou como titular em um só jogo, diante da Holanda, e fez parte do grupo que chegou às quartas de final do torneio. A Argentina caiu para os donos da casa nos pênaltis, mas Milito se destacou como um dos principais líderes da equipe.
Pékerman se orgulha do trabalho feito com Milito e com a equipe argentina. “Esta última seleção argentina tem o corpo técnico formado por jogadores que estavam na Copa do Mundo de 2006, uma equipe que foi protagonista e tinha rótulo de favorita até as quartas de final”, diz. “Totalmente (me sinto parte). Tivemos a possibilidade de ser técnico formador nos juvenis. Quase que tenho mais satisfação por isso do que por vencer títulos.”
A carreira de treinador
Depois de encerrar sua carreira como jogador, Milito se tornou um técnico experiente e respeitado. Ele começou a trabalhar como assistente técnico no Barcelona e mais tarde se tornou o treinador do Argentinos Juniors, um dos principais clubes da Argentina. Milito teve um grande sucesso com a equipe, levando-a às oitavas da Conmebol Libertadores.
O mercado brasileiro ficou de olho em Milito, e o Atlético-MG conseguiu convencê-lo a se tornar seu treinador. Milito tem uma relação quase de pai para filho com Pékerman, que o viu crescer como jogador e agora o admira como um grande técnico. “Estou orgulhoso do trabalho, orgulhoso de haver estado com ele”, diz Pékerman. “Ele demonstra, a cada instante, a capacidade, a paixão pelo futebol, onde pode estar fazendo o que sempre sentiu, transmitindo isso.”
A paixão pelo futebol
A paixão pelo futebol é algo que une Pékerman e Milito, dois homens que se dedicam ao esporte com todas as suas forças. “A paixão é o que move o trabalho dos dois”, diz Pékerman. “Ele sempre quererá mais, quererá fazer as coisas muito bem. Se não sair (bem), fará o máximo para conseguir.”
O futuro do futebol argentino
O futebol argentino é um esporte repleto de talentos e conquistas, e a equipe de Pékerman é apenas um exemplo disso. Com a experiência de Milito e a paixão de Pékerman, a equipe argentina tem tudo para continuar sendo uma das principais forças do futebol mundial. “Estou um ano e alguns meses sem trabalho”, diz Pékerman. “Desfruto desse momento também. Mas sigo com atenção em todas as coisas no futebol. Não me retirei, desfruto sempre dessa profissão.”

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores