Na véspera do jogo importante pela Libertadores contra o Fluminense, o diretor de competições da CBF, Rodrigo Caetano, visitou a delegação do Atlético-MG em um hotel em Copacabana. Em uma entrevista exclusiva, Caetano compartilhou suas impressões sobre o time de Milito e a possibilidade de Hulk na seleção brasileira.
Um reencontro especial
Caetano, que foi diretor do Atlético-MG por três anos, saiu da sede da CBF na Barra da Tijuca para rever amigos e colegas de trabalho. Ele destacou que nunca deixou de ter contato com a diretoria, funcionários e atletas do Galo, e que essas relações são muito importantes para ele.
“Eu não tenho dúvida alguma que tudo que eu vivi no Galo nesses três anos foi muito especial. Contato pré e pós jogo com jogadores, parabenizo, eu acho que isso faz muito falta no meu dia a dia, conviver com pessoas que eu quero muito bem”, disse Caetano.
Avaliação do Galo na temporada
O diretor de competições da CBF também fez uma avaliação do momento do Galo na temporada. Embora não tenha trabalhado com o técnico Milito, Caetano elogiou o trabalho do treinador e destacou que ele é muito querido pelo elenco.
“Penso que sim, claro que, o problema das Copas é que uma competição que uma noite ruim pode decretar uma eliminação, o nível de concentração que eu tenho observado nos jogos, principalmente no mata-mata, o pessoal tá tendo esse entendimento. Eu tenho esperança sim, é difícil de afirmar que possa chegar em duas finais, mas creio que tem elenco, time, comissão técnica, Milito vem trabalhando e é muito querido pelos jogadores e isso faz diferença de que pelo menos em uma delas o Galo vai tá”, disse Caetano.
Hulk na seleção?
Caetano também foi questionado sobre a possibilidade de Hulk ter uma nova oportunidade na seleção brasileira. Embora tenha evitado falar em nomes específicos, o diretor de competições da CBF destacou que todos os atletas estão sendo observados, independentemente de idade.
“Falar em nomes é difícil porque a gente tem muito cuidado, muito zelo. Falar de Hulk como quem vai além, me considero amigo dele, é complicado até eu falar a respeito disso. O que eu posso dizer é que o maior legado que o Hulk esteja trilhando para os mais jovens para essa geração do futebol brasileiro é o alto nível de entrega, comprometimento e caráter. Essa passagem dele vencedora no Brasil e no Galo era necessário para vermos de qual o modelo ideal de profissional”, disse Caetano.
“A seleção não convoca por idade, não tem essa definição por nome ou não. Tem jogadores que foram com 17 anos como Endrick e Estevão e temos jogadores experientes como Marquinhos, Danilo. Se algum momento for da intenção do Dorival levar o Hulk ou outro atleta do Galo como foi com Arana e Paulinho. Hulk vai estar sempre sendo observado”, completou Caetano.
Uma perspectiva otimista
Em resumo, Caetano tem uma perspectiva otimista sobre o Galo na temporada e acredita que o time tem potencial para chegar às finais de uma das competições. Além disso, ele destacou que Hulk é um jogador que continua sendo observado pela seleção brasileira, independentemente de sua idade.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores