Cuca, o treinador do Athletico, emitiu uma nota após ser alvo de críticas do presidente do clube, Mario Celso Petraglia. No texto, o técnico explica os motivos de sua saída do comando do time paranaense e avalia seu trabalho à frente do Furacão.
Vestiário é sagrado: a decisão de proteger o grupo
Cuca inicia a nota destacando que “vestiário é sagrado” e que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Ele afirma que, quando a “temperatura está quente”, seu papel é “baixá-la”. O treinador diz que precisou interferir nesse sentido após o Athletico sofrer o terceiro empate seguido nos acréscimos das partidas.
Assumindo a responsabilidade
Cuca explica que, quando os jogadores estavam “arrasados” e precisavam de “acolhimento”, e não de “mais cobranças e julgamentos”, ele se sentiu “obrigado a assumir toda a responsabilidade” e colocar seu cargo à disposição, como forma de “resguardar o grupo”.
O projeto e a relação com o elenco
O técnico afirma que foi convidado para um “projeto grandioso no ano do centenário do Clube” e que não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído. Ele também destaca que a relação com o elenco “até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa”.
Agradecimentos e despedida
Cuca agradece a oportunidade de comandar seu “time do coração” e também ao torcedor, aos funcionários do clube e aos jogadores. Para encerrar, o treinador usa uma frase habitual do próprio presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia: “Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!”.
Conclusão
O texto de Cuca revela sua preocupação em proteger o grupo de jogadores e sua decisão de assumir a responsabilidade pela situação do Athletico após os empates nos acréscimos. Ele também expressa tristeza por ter deixado o trabalho antes de concluído e agradece a oportunidade de comandar o time do coração.
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