Em um amistoso disputado nesta terça-feira (18 de novembro de 2025), na Decathlon Arena, em Lille, a Seleção Brasileira saiu atrás no placar contra a Tunísia, mas buscou o empate ainda no primeiro tempo. O gol inicial da equipe africana surgiu após um erro defensivo brasileiro, enquanto o time canarinho igualou o marcador em cobrança de pênalti, convertida com precisão.
Surpresa tunisina: Abertura do placar em velocidade
A partida amistosa entre Brasil e Tunísia reservou emoções logo nos primeiros minutos. Aos 23 minutos do primeiro tempo, a equipe tunisiana conseguiu surpreender a defesa brasileira e abrir o placar. O lance decisivo originou-se de uma falha de domínio do jogador brasileiro Wesley na zona central do campo. Essa oportunidade permitiu que a Tunísia recuperasse a posse de bola de forma rápida e iniciasse um contra-ataque veloz.
A partir da recuperação da bola, a jogada evoluiu com rapidez. A bola chegou às mãos do lateral-esquerdo Ali Abdi, que demonstrou precisão ao executar um cruzamento preciso em direção à área. Hazem Mastouri, jogador tunisiano, dominou a bola com categoria e finalizou com maestria. O meia, com uma bola colocada, não deu chances de defesa ao goleiro brasileiro Bento, garantindo a vantagem para sua seleção. Esse gol gerou apreensão no sistema defensivo brasileiro, que vinha demonstrando solidez em partidas anteriores, como contra Senegal.
Desafios brasileiros: Tentativas de reação e organização adversária
Após sofrer o gol que a colocava em desvantagem, a equipe brasileira, sob o comando técnico de Carlo Ancelotti, buscou uma reação imediata. A estratégia inicial foi adiantar as linhas de marcação para pressionar a saída de bola tunisiana. No entanto, o que se encontrou foi um adversário bem postado taticamente e extremamente veloz nas transições para o ataque em contra-golpes. O Brasil encontrou consideráveis dificuldades para impor seu ritmo e pressionar a saída de bola da Tunísia.
O volume ofensivo da seleção brasileira começou a se intensificar apenas nos minutos derradeiros da primeira etapa. Nesse período, o time passou a explorar mais a presença de seus atacadores pelas pontas, buscando acionar com mais frequência os talentosos Vinícius Júnior e Estevão. A Tunísia, por outro lado, manteve uma postura de jogo agressiva, explorando cada erro individual da equipe brasileira. A vulnerabilidade em transições defensivas, um ponto sensível que Ancelotti vem tentando ajustar nas últimas convocações, ficou novamente exposta com o gol sofrido.
VAR em ação: Pênalti e a esperança de Estêvão
O alívio para a torcida brasileira e para a equipe em campo só veio nos instantes finais do primeiro tempo. Após a cobrança de um escanteio pela lateral esquerda, o zagueiro Éder Militão disputou a bola pelo alto na área. A bola, em seu percurso, tocou no braço do jogador tunisiano Bronn. Inicialmente, o lance não foi sinalizado como pênalti pela arbitragem principal.
Contudo, a intervenção do árbitro de vídeo (VAR) se mostrou crucial. Após uma revisão detalhada do lance, o pênalti foi confirmado poucos segundos depois. Aos 45 minutos do primeiro tempo, a responsabilidade da cobrança recaiu sobre os ombros de Estêvão. O jovem atacante, que já demonstra qualidade e confiança em seus momentos de jogo, mostrou frieza e precisão. Ele bateu com firmeza no canto esquerdo da meta tunisiana. Enquanto o goleiro adversário se jogava para o lado oposto, a bola, com trajetória certeira, estufou as redes. O gol de Estêvão, um chute impecável e sem chance de defesa, recolocou o Brasil na partida, estabelecendo o placar de 1 a 1.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores







