Em um momento de alta performance e protagonismo no cenário do futebol italiano, o meio-campista Luka Modrić, peça fundamental do Milan na luta pela liderança do Campeonato Italiano, compartilhou uma lista com seus cinco jogadores de futebol preferidos de todos os tempos. A revelação, feita em uma entrevista a um influenciador espanhol, gerou repercussão entre fãs e especialistas, especialmente pela ausência de nomes de peso de sua própria geração.
A Seleção Pessoal de um Maestro do Meio-Campo
Luka Modrić, conhecido por sua visão de jogo ímpar, precisão nos passes e liderança em campo, escolheu um quinteto que reflete a admiração por lendas que moldaram a história do esporte. A lista, cuidadosamente elaborada pelo craque croata, conta com nomes que inspiraram gerações e elevaram o patamar técnico do futebol mundial. Cada escolha carrega consigo um peso histórico e uma demonstração do impacto que esses jogadores tiveram no universo da bola.
Entre os eleitos por Modrić, destacam-se figuras icônicas. Diego Maradona, o “Pibe de Oro”, é unanimidade quando se trata de craques absolutos, lembrado por sua genialidade individual, dribles desconcertantes e a conquista da Copa do Mundo de 1986 de forma memorável. Ao lado dele, Francesco Totti, o eterno capitão da Roma, representa a lealdade e a arte do camisa 10 italiano, um jogador que encantou o mundo com sua elegância e faro de gol.
Um nome que certamente agrada aos brasileiros, Ronaldo Nazário, o Fenômeno, também figura na seleção pessoal de Modrić. O atacante, que redefiniu o conceito de centroavante com sua velocidade, força e habilidade impressionante, deixou uma marca indelével na história do futebol. Sua presença na lista é um tributo à sua carreira espetacular e ao impacto que causou em clubes e seleções.
Completando a lista, Modrić incluiu dois nomes que possuem um significado especial em sua trajetória. Zvonimir Boban, seu compatriota e ídolo na Croácia, é um reconhecimento à influência dos heróis nacionais no desenvolvimento de jogadores como o próprio Modrić. Boban, com sua classe e liderança, foi uma referência para muitos jovens jogadores croatas. E, por fim, Zinedine Zidane, um dos maiores meio-campistas de todos os tempos, cuja técnica refinada e momentos decisivos em grandes palcos o tornam uma lenda viva.
Ausências Notáveis e o Debate Geracional
A lista de Luka Modrić, apesar de reverenciar grandes nomes do passado, provocou um debate intenso ao deixar de fora craques de sua própria geração, jogadores que frequentemente são citados em discussões sobre os melhores da atualidade. O fato de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, dois dos maiores futebolistas de todos os tempos e com quem Modrić conviveu de perto durante sua passagem vitoriosa pelo Real Madrid, não terem sido incluídos, chamou particularmente a atenção.
A ausência de Messi e Cristiano Ronaldo, que dominaram o futebol mundial por mais de uma década, dividindo títulos individuais e coletivos, levanta questões sobre os critérios de Modrić. Seria uma preferência por estilos de jogo mais clássicos? Uma forma de valorizar ídolos que o inspiraram em sua formação? Ou simplesmente a manifestação de um gosto pessoal intransferível? Independentemente do motivo, essa omissão serve como ponto de partida para discussões acaloradas entre torcedores e analistas sobre quem realmente merece um lugar entre os maiores.
Modrić em Alta no Calcio: Um Líder em Campo
Aos 40 anos de idade, Luka Modrić demonstra uma longevidade e uma performance impressionantes. Longe de estar em declínio, o croata continua sendo uma peça vital no esquema tático do Milan de Massimiliano Allegri. Sua presença em campo não é apenas simbólica; ele dita o ritmo do jogo, distribui passes precisos e lidera a equipe com sua experiência e qualidade técnica inegáveis.
O Milan, impulsionado pela contribuição de Modrić e de seus companheiros, tem realizado uma campanha notável no Campeonato Italiano. Atualmente, a equipe rossonera figura entre os primeiros colocados, disputando ponto a ponto a liderança. Com 21 pontos em seu acervo, o Milan se encontra em uma posição privilegiada, dividindo a mesma pontuação com rivais tradicionais como Inter de Milão e Roma. Apenas um ponto os separa do líder Napoli, indicando que a temporada promete ser eletrizante e repleta de emoções na disputa pelo scudetto.
O Legado de um Jogador e a Inspiração de Ídolos
A escolha de Modrić reflete não apenas seu apreço por talentos do passado, mas também o impacto duradouro que esses jogadores tiveram no esporte. Ao selecionar Maradona, Totti, Ronaldo, Boban e Zidane, o croata envia uma mensagem sobre os valores que admira: genialidade individual, lealdade, espetáculo, orgulho nacional e maestria técnica. Essa seleção pessoal serve como um lembrete de que o futebol é uma tapeçaria rica, tecida por fios de diferentes épocas e estilos.
A trajetória de Modrić, repleta de títulos e reconhecimento individual, incluindo o tão cobiçado Ballon d’Or, o credencia a ter sua opinião levada a sério. Sua habilidade em campo, a visão para criar jogadas e a maturidade que demonstra a cada partida são testemunhos de uma carreira exemplar. A forma como ele gere sua energia e continua a ser um dos melhores do mundo em sua posição, mesmo aos 40 anos, é um feito admirável e inspirador para atletas de todas as idades. A sua lista de preferidos, portanto, é um reflexo de um jogador que entende e valoriza profundamente a arte do futebol, honrando aqueles que pavimentaram o caminho para que ele também se tornasse uma lenda.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores







