Recentemente, o capitão da seleção da Alemanha, Joshua Kimmich, expressou sua opinião sobre a influência dos jogadores fora do âmbito esportivo. Em uma entrevista coletiva prévia ao jogo contra a Bósnia e Herzegovina, Kimmich defendeu que, embora os jogadores devam defender certos valores importantes para a sociedade, não é seu trabalho se expressar politicamente o tempo todo.
Limites da influência dos jogadores
Segundo Kimmich, há um limite para a influência dos jogadores fora do âmbito esportivo. Ele acredita que os jogadores devem defender valores específicos, especialmente como capitão da seleção nacional, mas não devem se expressar politicamente o tempo todo. Isso se torna ainda mais relevante quando se considera a votação de dezembro para a Arábia Saudita sediar a Copa do Mundo de 2034, em meio a críticas quanto aos direitos humanos no país.
A Copa do Mundo de 2034 e os direitos humanos
A Arábia Saudita é a única candidata para a Copa do Mundo de 2034 na votação do Congresso da Fifa no mês que vem. Grupos de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, se opuseram a isso devido ao histórico de direitos humanos do país. Kimmich expressou sua opinião sobre a questão, dizendo que gostaria que os jogadores que participarão do torneio daqui a dez anos pudessem se concentrar na competição.
Ele também destacou que o posicionamento político dos jogadores da Alemanha durante a Copa do Mundo de 2022 no Catar não resultou em benefícios esportivos à seleção. Os tetracampeões mundiais venceram apenas uma partida em seu grupo e foram eliminados na primeira fase da competição. Kimmich acredita que a expressão de opiniões políticas tirou um pouco da alegria do torneio.
Os jogadores e a política
Kimmich também falou sobre a relação entre os jogadores e a política. Ele acredita que os países ocidentais representam visões que achamos universais e devem ser verdadeiras em todos os lugares. No entanto, ele também destacou que os jogadores não são especialistas em política e que devem focar em suas habilidades esportivas.
Ele também observou que a homossexualidade é ilegal no Catar e que a Fifa ameaçou punir sete seleções europeias se usassem a braçadeira “OneLove”, do movimento LGBTQIA+. A Alemanha se opôs publicamente a essa decisão, através de uma foto com as bocas cobertas.
Conclusão
Em resumo, Kimmich defendeu que os jogadores devem defender certos valores importantes para a sociedade, mas não devem se expressar politicamente o tempo todo. Ele acredita que os jogadores devem se concentrar em suas habilidades esportivas e deixar a política para os especialistas. A relação entre os jogadores e a política é complexa e deve ser tratada com cuidado.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores