O Flamengo e o Fluminense venceram a licitação para administrar o Maracanã pelos próximos 20 anos, com a constituição do Consórcio Fla-Flu. Segundo o acordo, o Flamengo terá 65% de participação nas receitas, lucros, despesas e perdas, enquanto o Fluminense terá 35%.
Divisão de Participação
A divisão econômica entre os clubes se dará de acordo com a proporção de sua participação, sendo 65% para o Flamengo e 35% para o Fluminense. Isso se reflete não apenas nas receitas e lucros, mas também nas despesas e eventuais prejuízos.
Investimentos e Responsabilidades
O Consórcio prevê investimentos totais de R$ 393 milhões em obras e manutenção, com o Flamengo responsável por R$ 255,5 milhões e o Fluminense por R$ 137,5 milhões. Além disso, a outorga ao governo do Estado também será dividida nessa proporção.
Lucros e Prejuízos
O saldo anual de lucro, proveniente de eventos como shows e visitas ao museu, seguirá a divisão estabelecida, assim como no caso de eventuais prejuízos. Os clubes concordaram com essa distribuição como algo razoável e justo.
CEO e Decisões Administrativas
O CEO da gestão compartilhada do Maracanã será Severiano Braga, ex-funcionário do Flamengo. Apesar da liderança do Flamengo no consórcio, o Fluminense possui poder de veto em questões administrativas importantes, como indicações de conselheiros e operações financeiras.
Parceria Estratégica
A parceria entre Flamengo e Fluminense no Maracanã é estratégica para ambos os clubes. O Flamengo, com sua torcida numerosa, busca expandir suas operações para o Maracanãzinho, enquanto o Fluminense busca estabilidade financeira através da gestão do estádio.
Ambos os clubes têm 60 dias para constituir a empresa que irá administrar o Maracanã, com garantias de que as decisões serão tomadas em comum acordo. A divisão de responsabilidades permite que cada clube contribua de acordo com suas capacidades e interesses, fortalecendo a parceria e a gestão eficiente do estádio mais icônico do Brasil.
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