A Seleção Brasileira encerrou a temporada de 2024 com um empate por 1 a 1 contra o Uruguai, em um jogo que deixou muito a desejar para os torcedores brasileiros. A partida, realizada na Fonte Nova, foi marcada pela ansiedade e pela falta de soluções para furar a defesa uruguaia, que surpreendeu ao marcar por zona, ao invés de individualmente, como era esperado pelo técnico Dorival Júnior.
Um Plano de Jogo Desmontado
O plano de jogo do Brasil foi montado para encontrar espaços na profundidade, atraindo a marcação individual uruguaia. No entanto, a Celeste surpreendeu ao defender por zona, fechando os espaços no último terço do campo. Isso deixou o Brasil com muito volume e poucos espaços para criar chances claras.
Apesar disso, a Seleção apresentou algumas soluções interessantes, com bastante mobilidade do quarteto ofensivo e opções de passe para Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães. No entanto, a defesa uruguaia se mostrou sólida e difícil de ser superada.
Um Segundo Tempo Desorganizado
No segundo tempo, o Uruguai criou coragem para se soltar mais e apostou nas laterais do campo. Foi assim que abriu o placar, com um gol de Valverde que deixou a defesa brasileira sem agressividade na marcação.
A resposta do Brasil foi imediata, com Dorival Júnior lançando o time ao ataque e fazendo substituições. No entanto, a partir daí, o Brasil pouco colocou o goleiro Rochet para trabalhar, e o jogo ficou aberto também para contra-ataques do Uruguai.
Um Empate que Deixa Dúvidas
O empate por 1 a 1 foi selado com um gol de Gerson, mas a partir daí, o Brasil pouco criou chances claras de gol. A medida que o tempo passava, a individualidade tomou conta e pouco aconteceu do lado brasileiro além de arremates da entrada da área.
A última impressão é a que fica, e o Brasil encerra 2024 sob vaias do torcedor e pressionado para a Data FIFA mais difícil de todas. Em março, os rivais são Colômbia (em casa) e Argentina (em Buenos Aires).
Um Desafio para o Futuro
O empate contra o Uruguai deixa claro que o Brasil ainda tem muito trabalho a fazer para se tornar uma equipe competitiva. A falta de soluções para furar a defesa uruguaia e a desorganização no segundo tempo são apenas alguns dos problemas que precisam ser resolvidos.
A Seleção Brasileira precisa de uma reavaliação profunda e de um plano de jogo mais eficaz para superar os desafios que se aproximam. A pressão está alta, e o Brasil precisa de uma resposta convincente para recuperar a confiança dos torcedores e se manter competitivo no cenário internacional.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores