O Palmeiras está prestes a decidir o seu futuro em uma eleição presidencial marcada para o dia 24 de novembro. Essa eleição será um divisor de águas para o clube, que tem como concorrentes a atual presidente Leila Pereira e o candidato de oposição Savério Orlandi. Nesse contexto, o clube vive dias agitados nos bastidores, com muita expectativa sobre como os sócios vão avaliar a gestão da atual mandatária.
A oposição questiona a gestão de Leila Pereira
Leila Pereira enfrenta pela primeira vez uma oposição combativa que questiona seus passos na gestão do Palmeiras. Muita polêmica foi exposta, com troca de farpas de ambos os lados. Nesta sexta-feira, veio à tona mais uma entrevista de Savério Orlandi, que destacou aspectos aos quais estará atento caso vença o pleito. Orlandi abordou o que pensa sobre uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) no Palmeiras, embora tenha afirmado que esse seja um assunto inevitável para ser debatido no futuro, o clube ainda não está preparado para tal discussão.
Críticas à gestão de Leila Pereira no mercado da bola
O que chamou atenção, no entanto, foram as críticas de Orlandi sobre os passos de Leila Pereira no mercado da bola. Segundo ele, a atual gestão contou com um grande volume de recursos, mas não conseguiu acertar. Orlandi fez questão de ressaltar que o início da gestão de Leila encontrou problemas no clube, mas depois de solucionados, as escolhas para reforçar o time comandado por Abel Ferreira não foram assertivas.
“Eu sei que minha concorrente, sobretudo no início da gestão dela, teve problemas pela redução da capacidade de investimento que o Palmeiras sofria à época por conta de uma série de compromissos que o clube assumiu ainda na gestão do antecessor, de contratos que foram até 2022/2023, e isso de certa forma comprometeu a movimentação dela no mercado”, iniciou Savério.
A experiência de Savério Orlandi como diretor de futebol
Savério foi diretor de futebol do Palmeiras entre 2007 e 2008, e entre 2009 e 2010. A experiência o motiva a fazer apontamentos sobre o departamento. Neste contexto, ele afirma que teria outros olhares, e alerta sobre um disparate entre o investimento feito e a assertividade no desempenho dos reforços.
“Eu passei pela diretoria de futebol e tenho que respeitar esse caráter opinativo, não gosto de falar não estando à frente do trabalho, mas pelo volume de recursos que foram investidos, nesse ano tivemos investimentos altos, talvez pensando nas necessidades de elenco, posição, setor, eu teria feito diferente. Pela quantidade de recursos, talvez o Palmeiras pudesse ter feito coisas melhores”, concluiu.
O futuro do Palmeiras está em jogo
A eleição presidencial do Palmeiras é um momento crítico para o clube. A escolha do próximo presidente pode definir o rumo do clube nos próximos anos. A gestão de Leila Pereira tem sido questionada, e a oposição está oferecendo uma alternativa. A decisão dos sócios será fundamental para o futuro do Palmeiras.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores