Com a proximidade do confronto entre França e Israel pela Liga das Nações, marcado para esta quinta-feira, a cidade de Paris se prepara para um grande desafio em termos de segurança. A presença do presidente francês, Emmanuel Macron, no Stade de France, aumenta ainda mais a complexidade do evento, considerado de “alto risco” pela polícia local.
Além da presença de Macron, a partida também deve contar com uma forte segurança, com cerca de quatro mil policiais esperados ao redor e no interior do estádio, além de 1600 agentes de segurança. A unidade de elite da polícia nacional, a Raid, está encarregada da segurança da seleção de Israel, em esquema especial montado desde a chegada da delegação no território francês.
Temor por conflito marca pré-jogo
Os conflitos entre torcedores na Europa têm causado grande temor antes da Data Fifa. Na última semana, 62 pessoas foram presas em Amsterdã por brigas nas ruas relacionadas ao conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio. Essa situação tem gerado preocupação em relação ao jogo entre França e Israel, que pode ser considerado um confronto de “alto risco”.
De acordo com o governo, a ideia é que Macron possa “enviar uma mensagem de fraternidade e solidariedade após os atos intoleráveis de antissemitismo que se seguiram à partida em Amsterdã”. No entanto, a expectativa é de casa vazia para o confronto, com cerca de 20 mil torcedores esperados para a partida em um estádio com capacidade para mais de 80 mil.
Os jogadores não estão bravos com o baixo público esperado
Dayot Upamcano, zagueiro da seleção francesa, disse que entende as ressalvas dos torcedores. “Posso entender por que as pessoas não querem vir. A escolha é deles. Seguiremos em frente, lutaremos em campo”, disse o zagueiro. No entanto, a ausência de torcedores pode afetar o desempenho da equipe em campo.
Outros países também enfrentam problemas de segurança
Em setembro, a Bélgica optou por não atuar contra Israel em Bruxelas, e disputou a partida em Debrecen, na Hungria. A Itália não adotou a mesma postura, e recebeu o duelo contra os israelenses em Udine. Protestos a favor da Palestina foram feitos na cidade. A França seguiu a mesma linha dos italianos e optou por não mandar o mando do campo.
Bruno Retailleau, ministro do interior do país, disse que “a França não recua”. A mobilização das forças de segurança em Paris será grande, com a intenção de garantir a segurança de todos os envolvidos no evento.
Conflitos na Europa e a importância da segurança
Os conflitos entre torcedores na Europa têm sido um problema recorrente nos últimos anos. A segurança é um aspecto fundamental para garantir o sucesso de eventos esportivos, especialmente quando se trata de partidas de alto risco. A presença de forças de segurança especializadas, como a Raid, é essencial para prevenir e lidar com situações de violência.
No entanto, a segurança não é apenas uma questão de presença policial. É também importante criar um ambiente seguro e respeitoso para todos os envolvidos, incluindo os torcedores, os jogadores e os funcionários do estádio. Isso pode ser alcançado através de uma combinação de medidas de segurança, como a implementação de sistemas de vigilância, a criação de planos de emergência e a realização de treinamentos para os funcionários do estádio.
Em resumo, a partida entre França e Israel pela Liga das Nações é considerada um confronto de “alto risco” devido aos conflitos entre torcedores na Europa e a presença do presidente francês, Emmanuel Macron. A segurança será um aspecto fundamental para garantir o sucesso do evento, e a presença de forças de segurança especializadas será essencial para prevenir e lidar com situações de violência.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores