A derrota do Vasco para o Botafogo por 3 a 0 no clássico da 32ª rodada do Brasileirão 2024 é um exemplo claro de como um time pode se perder em campo e fora dele. O Vasco entrou desligado na partida e permitiu que o Botafogo atropelasse e antecipasse todas as ações. A expulsão de João Victor no fim do primeiro tempo selou a sorte do Vasco e a vitória do Botafogo.
Erros individuais e coletivos
A derrota do Vasco foi resultado de uma combinação de erros individuais e coletivos. O time pareceu ter entrado desligado em campo e permitiu que o Botafogo criasse oportunidades de gol facilmente. A defesa vascaína foi superada com tranquilidade pelo ataque do Botafogo, e os gols saíram sem que o Vasco fizesse muita força.
Além disso, a expulsão de João Victor no fim do primeiro tempo foi um golpe duro para o Vasco. A falta de João Victor em Igor Jesus foi um exemplo claro de como um erro individual pode afetar o resultado de uma partida.
O trabalho de Rafael Paiva
Apesar da derrota, o trabalho de Rafael Paiva no Vasco é um exemplo de como um treinador pode dar tranquilidade a uma equipe. O Vasco está com a vida encaminhada no Brasileirão e busca uma vaga na Pré-Libertadores de 2025. No entanto, o time precisa recuperar o senso de urgência que teve em outros jogos.
Rafael Paiva fez o que Álvaro Pacheco deveria ter feito no clássico contra o Flamengo no primeiro turno: povoar mais o meio de campo e recuar o time. No entanto, a expulsão de João Victor e a falta de criação ofensiva do Vasco foram fatores decisivos para a derrota.
Lições fora de campo
A vitória do Botafogo também dá lições fora de campo. O Botafogo atacou o mercado com contratações certeiras em 2024, reformulando o time que perdeu o Brasileirão do ano passado no fim do campeonato. Com exceção de Luiz Henrique e Almada, transferências recordes, o clube atacou as carências com inteligência no mercado, investindo em um modelo de jogo definido.
O Vasco, por outro lado, não atacou as carências do elenco que lutou para não cair em 2023, mesmo após as vendas de Pec e Marlon Gomes, e depois das lesões de Paulinho e Jair. No meio do ano, já na gestão de Pedrinho, o clube também não sanou as principais lacunas do elenco.
Corrigindo erros para 2025
A derrota de 3 a 0 é simbólica para um Vasco que precisa corrigir muitas coisas para 2025. O trabalho já começa agora, e o clube precisa aprender com os erros do passado para evitar que se repitam no futuro. A disputa das últimas seis rodadas do Brasileirão é uma oportunidade para o Vasco sonhar com a volta a uma grande competição continental.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores