Após dez meses sem jogar nas Eliminatórias, o Brasil voltou a campo com uma vitória importante, mas um desempenho ainda decepcionante. A Seleção venceu o Equador por 1 a 0, com um gol de Rodrygo, mas não conseguiu criar muitas oportunidades de gol durante o jogo. A vitória foi importante para tirar um peso das costas da Seleção, mas não se livra totalmente da pressão.
Uma vitória importante, mas um desempenho decepcionante
A Seleção começou o jogo com bastante mobilidade no ataque, com Rodrygo não guardando posição e se movendo para diferentes lados do campo. No entanto, o time de Dorival Júnior teve dificuldades em infiltrar na área rival, enfrentando uma linha defensiva do Equador com cinco jogadores. A solução foi finalizar de longe, e Rodrygo aproveitou uma oportunidade para marcar o gol da vitória.
Após o gol, a Seleção pareceu mais preocupada em manter a vantagem do que ampliá-la. O jogo ficou chato, com poucas oportunidades de gol criadas por ambas as equipes. O Equador gerou pouco perigo, e o Brasil não conseguiu criar muitas chances de gol.
Uma melhora na saída de bola, mas falta ousadia
Uma das poucas coisas positivas do jogo foi a melhora na saída de bola com a entrada de André no lugar de João Gomes. O ex-volante do Fluminense foi o melhor jogador da Seleção, oferecendo combatividade na marcação e boas soluções para achar espaços com as bolas nos pés.
No entanto, a Seleção ainda falta ousadia e coragem para arriscar. As substituições feitas por Dorival foram conservadoras, com atletas de mesma posição e função sendo trocados. A falta de ousadia e criatividade no ataque foi um dos principais problemas do jogo.
Estatísticas do jogo
As estatísticas do jogo mostram que a Seleção teve mais posse de bola (55% x 45%), mais finalizações (10 x 9) e mais passes completos (552 x 400). No entanto, a Seleção também cometeu mais faltas (8 x 17) e teve menos dribles (3 x 6).
Um peso tirado das costas, mas a pressão continua
A vitória foi importante para tirar um peso das costas da Seleção, mas não se livra totalmente da pressão. A Seleção ainda precisa jogar mais e melhor para chegar em 2026 com chances do hexa. A pressão continua, e a Seleção precisa responder com um desempenho melhor nas próximas partidas.
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