O Corinthians enfrenta um momento de investigação interna sobre possíveis irregularidades na gestão do clube. A Comissão de Justiça do Corinthians recomendou a convocação de sete pessoas, incluindo o presidente Augusto Melo, para prestar esclarecimentos à Comissão de Ética. Os indícios apontam para possíveis irregularidades estatutárias, como no caso do contrato com a VaideBet e a rescisão com a Pixbet, antiga patrocinadora alvinegra.
Convocação de Autoridades do Corinthians
Além de Augusto Melo, serão ouvidos pelo Conselho de Ética o segundo vice-presidente do clube, Armando Mendonça; o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro; o ex-jurídico Yun-Ki Lee; o ex-diretor adjunto do departamento jurídico, Fernando Perino; o diretor administrativo, Marcelo Mariano; e o ex-diretor de futebol Rubens Gomes. Todos serão convocados para prestar esclarecimentos sobre as possíveis irregularidades.
Investigação Interna e Processo Administrativo
De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., a Comissão de Justiça encontrou indícios de que alguém pode ter infringido regra estatutária do Corinthians. Assim, a Comissão de Ética agora tem poder legal para instaurar um procedimento administrativo e apurar tudo o que já foi falado e feito.
Manifestação do Presidente Augusto Melo
O presidente Augusto Melo se posicionou sobre a decisão da Comissão de Justiça, afirmando que fará questão de responder e esclarecer tudo o que lhe for perguntado na Comissão de Ética, a fim de deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Ele também ressaltou que todos devem ser julgados e que o estatuto do clube deve ser cumprido.
Próximos Passos da Investigação
A partir dos indícios relatados pela Comissão de Justiça, a Comissão de Ética irá apurar tais indicações para encontrar possíveis irregularidades na visão do estatuto do Corinthians. O processo, contudo, é longo até culminar em possíveis punições a envolvidos em casos que atinjam o clube.
Papel da Comissão de Ética
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., a Comissão de Ética terá acesso a informações que a Comissão de Justiça não teve, como o inquérito policial que tramita sob segredo de justiça. Isso permitirá uma apuração mais aprofundada e focada, com a possibilidade de responsabilizar quem efetivamente infringiu o estatuto do Corinthians.
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