O futebol do Vasco da Gama tem sido palco de uma disputa jurídica acirrada entre o clube e seus investidores americanos da 777 Partners. Após o Vasco associativo entrar com uma ação cautelar contra a 777 em maio de 2023, as partes chegaram a um acordo esta quarta-feira para suspender a ação na Justiça e a Arbitragem na Câmara da Fundação Getúlio Vargas (FGV) por um período de 90 dias.
Batalha Jurídica entre Vasco e 777 Partners
A ação cautelar do Vasco associativo corria em sigilo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, com ganho de causa ao Vasco em primeira e segunda instância, o que significava o controle do futebol e a desobrigação do antigo investidor americano de fazer o aporte previsto para setembro.
Suspensão da Ação e Arbitragem
A suspensão da ação na Justiça e da Arbitragem na Câmara da FGV por 90 dias atende à demanda da A-CAP, seguradora americana que assumiu o controle da 777 Partners, e do Vasco, que buscam uma solução a curto e médio prazo para a venda da SAF do futebol do clube e diminuir o prejuízo da seguradora americana.
Expectativa de Negociação Mais Barata
Inicialmente, a 777 Partners pedia US$ 120 milhões, mais o complemento do contrato, o que significava cerca de R$ 1 bilhão na moeda brasileira. Agora, a expectativa é de que essa revenda se dê em outros níveis, de acordo com a demanda do mercado, provavelmente a um valor mais baixo para os interessados.
Diferenças nos Valores Atribuídos à Causa
Na Arbitragem da FGV, o Vasco pede a rescisão de contrato de investimento e do acordo de acionistas com a 777 Partners, enquanto os americanos querem a retomada do controle e do contrato assinado em 2022. Há divergências até mesmo nos valores atribuídos à causa, com o clube dando valor de R$ 1 milhão e a 777 colocando em R$ 700 milhões, o mesmo “preço” do contrato original de investimento no futebol da SAF vascaína.
Cenário Atual e Perspectivas
Apesar da disputa jurídica, a diretoria do Vasco tem sinalização de interessados de dentro e fora do Brasil e entende que o movimento da ação contra a 777 foi positivo até a chegada do estágio atual. Com a suspensão temporária das ações, as partes buscam uma solução para a venda da SAF do futebol do clube, visando diminuir o prejuízo da seguradora americana e encontrar uma nova investidora para o Vasco.
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