O experiente zagueiro Gum, um dos grandes símbolos do Fluminense no século 21, decidiu pendurar as chuteiras aos 38 anos de idade. Em entrevista ao ge nesta segunda-feira, o agora ex-jogador confirmou sua aposentadoria do futebol profissional, deixando para trás uma carreira marcada por momentos inesquecíveis com a camisa tricolor.
Os primeiros gols
Gum precisou de apenas nove jogos para começar a escrever sua história como um dos zagueiros-artilheiros do Fluminense. Contra o Internacional, na 30ª rodada do Brasileirão de 2009, o defensor balançou as redes em duas ocasiões, garantindo um importante ponto para o Tricolor no Maracanã.
A arrancada
Contratado pelo Fluminense em 2009, vindo da Ponte Preta, Gum demorou a se firmar no time, mas a chegada do técnico Cuca foi um divisor de águas. O zagueiro assumiu a titularidade na zaga e se tornou uma das peças-chave na arrancada que salvou o clube do rebaixamento naquela temporada.
Do inferno ao céu
Depois de um 2009 marcado pela luta contra o rebaixamento, o Fluminense viveu um 2010 bem diferente e conquistou o título do Campeonato Brasileiro. Gum foi titular absoluto na zaga, formando a dupla menos vazada do campeonato ao lado de Leandro Euzébio. A dupla repetiria a façanha dois anos depois, na campanha do título de 2012.
Gum, o “guerreiro”
Em novembro de 2009, na semifinal da Sul-Americana, o zagueiro levou uma cotovelada no supercílio e sofreu um corte que demorou a parar de sangrar. Mesmo com a cabeça enfaixada, Gum não apenas permaneceu em campo, como também fez o gol de empate contra o Cerro Porteño, garantindo a vaga do Fluminense na final da competição. As circunstâncias da partida lhe renderam o apelido de “guerreiro”.
Virada em São Januário
Em 2012, Gum voltou a brilhar em um jogo marcante na história do Fluminense, dessa vez contra a Ponte Preta, pela 30ª rodada do Brasileirão. Após a equipe da casa abrir o placar, o zagueiro subiu de cabeça e marcou o gol da virada, deixando a emoção extravasar com uma comemoração ensandecida. O Tricolor sagrou-se tetracampeão brasileiro naquele ano.
Com uma passagem repleta de momentos inesquecíveis, Gum se despede do futebol profissional como um dos grandes ídolos da torcida do Fluminense no século 21.
Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores