O futebol francês tem sido alvo de críticas recentes, especialmente após os comentários feitos por John Textor, o principal nome à frente do futebol no Lyon. Textor, que também é proprietário da SAF do Botafogo, participou de uma entrevista exclusiva ao ge, na qual fez duras críticas ao campeonato francês e à equipe do Paris Saint-Germain.
Críticas de Textor ao Futebol Francês
Durante a entrevista, Textor afirmou que o futebol francês enfrenta um “modelo de gasto desenfreado, sem restrições”, onde o Paris Saint-Germain, clube controlado pelo Catar, pode simplesmente colocar a “mão no bolso” e “soltar um pouco de dinheiro do petróleo” para ficar à frente da concorrência. Ele ainda declarou que está “disputando com um país, não com um dono” e que, se nada for feito, o Bahia poderá ganhar “20 campeonatos seguidos.
Resposta do Paris Saint-Germain
Em resposta aos comentários de Textor, o secretário-geral do PSG, Victoriano Melero, escreveu uma carta expressando indignação. De acordo com a RMC Sports, Melero classificou os comentários de Textor como “falsos e inflamatórios” e afirmou que a instituição se reserva o direito de tomar medidas legais.
Apelo de Textor por Teto Salarial no Brasil
Durante a entrevista, Textor também fez um apelo para que o futebol brasileiro adote um teto salarial, argumentando que a liberdade no esporte pode gerar um cenário semelhante ao do futebol francês, onde um único clube (no caso, o PSG) domina o campeonato.
Propriedade do Paris Saint-Germain
Na carta, o PSG mencionou que parte significativa do clube é propriedade de um investidor americano, sugerindo que Textor deveria estar ciente disso. Isso indica que as críticas de Textor ao clube podem ter sido vistas como um ataque pessoal ou uma tentativa de se colocar em vantagem em relação a outros investidores estrangeiros no futebol europeu.
Impacto e Consequências
As declarações de Textor e a resposta do PSG destacam as tensões e os desafios enfrentados pelo futebol francês, bem como a influência de investidores estrangeiros no esporte. Essa disputa pode ter implicações futuras, tanto em termos de relações entre clubes, quanto na possível adoção de medidas regulatórias, como a implementação de um teto salarial no futebol brasileiro.
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