O goleiro Carlos Miguel, ex-jogador do Corinthians, rompeu o silêncio e comentou pela primeira vez sobre sua saída do clube paulista. Segundo o atleta, ninguém da atual diretoria do Corinthians entrou em contato para discutir a renovação de seu contrato, o que poderia ter evitado sua transferência para o Nottingham Forest, da Inglaterra.
Falta de diálogo com a diretoria
Carlos Miguel afirmou que ninguém na diretoria do Corinthians o procurou para conversar sobre a renovação de seu vínculo. Ele revelou que a última conversa com o clube ocorreu cerca de duas ou três semanas antes do jogo contra o São Paulo, quando sua saída já estava encaminhada.
Contrato com o Nottingham Forest
O goleiro ressaltou que não está indo para o Nottingham Forest “para ganhar rios de dinheiro”, como muitos têm especulado. Ele garantiu que teria renovado seu contrato com o Corinthians, caso houvesse interesse da diretoria em fazê-lo.
Valorização dos jogadores
Carlos Miguel criticou a postura do Corinthians em relação aos jogadores, afirmando que, quando o contrato beneficia o clube, é “legal”, mas quando favorece os atletas, a diretoria não gosta.
Multa contratual
Até o final de 2022, a multa rescisória de Carlos Miguel era de 50 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões). No entanto, esse valor foi reduzido para 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 23 milhões) em uma renegociação realizada em janeiro de 2023, quando seu vínculo com o Corinthians foi ampliado até 31 de dezembro de 2025.
Trajetória no Corinthians
Contratado pelo Corinthians em 2021, Carlos Miguel se tornou titular da equipe neste ano, após a saída de Cássio, que acertou sua ida para o Cruzeiro. O goleiro chegou a jogar 26 partidas pelo clube entre 2021 e 2024, mas acabou sendo afastado por problemas físicos e divergências com a diretoria.
A saída de Carlos Miguel do Corinthians e sua contratação pelo Nottingham Forest, da Premier League, têm gerado muitas discussões e questionamentos sobre a gestão do clube paulista. O atleta, por sua vez, está determinado a provar seu valor no futebol inglês e “calar a boca de todo mundo” que duvidou de sua capacidade.
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