A Seleção Brasileira encerrou sua participação em 2025 com um resultado aquém do esperado, um empate de 1 a 1 contra a Tunísia, em partida realizada na tarde desta terça-feira (18). Os gols da equipe nacional foram anotados por Hazem Mastouri, em jogada que culminou com um pênalti convertido, e Estevão, que também balançou as redes através da marca da cal. A expectativa era por uma vitória para fechar o ano com chave de ouro, mas o placar final reflete uma atuação que deixou a desejar em alguns momentos cruciais.
Desempenho da Seleção Brasileira: Um Empate Que Deixa Lições
O confronto contra a Tunísia, que serviu como o último compromisso oficial do Brasil em 2025, apresentou um cenário desafiador para a equipe comandada por Carlo Ancelotti. Apesar de ter a oportunidade de garantir um resultado positivo e manter uma sequência vitoriosa, o time brasileiro esbarrou em uma atuação consistente do adversário e em momentos de vacilo. A igualdade no placar, com gols de pênalti para ambos os lados, demonstra um equilíbrio que não condiz com a ambição brasileira de dominar o jogo.
A partida começou com o Brasil buscando impor seu ritmo, mas a Tunísia se mostrou organizada defensivamente e perigosa nos contra-ataques. A pressão brasileira resultou em algumas chances claras, mas a falta de pontaria ou uma defesa sólida por parte dos tunisianos impediram o gol. Foi em um lance de bola parada que a Tunísia abriu o placar, convertendo um pênalti em gol, colocando o Brasil em desvantagem e forçando uma reação da equipe nacional.
A resposta brasileira veio ainda na primeira etapa, também de pênalti. A cobrança foi executada por Estevão, que mostrou frieza e precisão para empatar a partida. Este gol deu um novo ânimo à equipe, que passou a buscar mais o ataque, tentando virar o placar ainda antes do intervalo. No entanto, a Tunísia se fechou bem e conseguiu segurar o resultado até o apito final.
A Controversa Atribuição do Segundo Pênalti e a Visão de Estêvão
Um dos lances que gerou mais repercussão após o apito final foi a decisão sobre quem bateria o segundo pênalti a favor do Brasil. Estevão, que já havia convertido a primeira penalidade, recebeu uma instrução direta do técnico Carlo Ancelotti para ceder a batida a Lucas Paquetá. O meia, contudo, não conseguiu converter, isolando a bola por cima do travessão, um erro que poderia ter custado caro para a Seleção.
Em entrevista pós-jogo, o jovem atacante Estevão, que tem se destacado em suas atuações pela Seleção, abordou o episódio com maturidade. Ele revelou que, apesar da sua vontade em bater o segundo pênalti, acatou a determinação da comissão técnica. “Eu estava com muita vontade de bater o pênalti, mas veio a ordem e entreguei ao meu companheiro”, explicou o jogador, demonstrando profissionalismo e respeito pela decisão do treinador.
Estevão fez questão de ressaltar que apoiou Paquetá durante todo o processo e que o erro faz parte do esporte. “Acho que foi a ordem ali. Claro que eu apoiei meu companheiro ao máximo para ele poder fazer o gol. Infelizmente ele errou, mas acabei seguido a treinar para evoluir, porque numa Copa do Mundo a gente tem que aproveitar essas oportunidades”, pontuou, evidenciando sua mentalidade voltada para o crescimento e a preparação para desafios futuros, como a Copa do Mundo.
Estevão Celebra Momento Profissional e Adaptação no Chelsea
Para além da análise do jogo e da polêmica dos pênaltis, Estevão aproveitou o momento para expressar sua felicidade com sua trajetória atual. O atacante celebrou o fato de ser o artilheiro da Seleção Brasileira desde a chegada do técnico Carlo Ancelotti, um indicativo de seu impacto e importância para a equipe. Ele também destacou a excelente adaptação que vem vivenciando desde que se transferiu para o Chelsea, no meio do ano.
O jovem talento brasileiro descreveu 2025 como um ano especial, repleto de altos e baixos, mas que ele soube gerenciar. “Creio que é um ano de muitos altos e baixos, mas pude lidar com tudo o que aconteceu. E poder estar aqui na Seleção Brasileira significa que o trabalho está sendo bem feito no clube, está sendo bem feito em casa”, declarou, demonstrando gratidão e satisfação com o progso profissional.
A representação da camisa amarelinha é um sonho realizado e um motivo de grande orgulho para Estevão. “Então eu fico muito feliz por estar representando a Seleção Brasileira. E óbvio que a gente vem sempre para ajudar, e eu fico muito feliz”, finalizou o atacante, reforçando seu compromisso e sua vontade de contribuir sempre que for convocado.
Olhando para o Futuro: Lições e Expectativas
O empate contra a Tunísia, embora não seja o resultado ideal, serve como um ponto de reflexão para a Seleção Brasileira. A equipe precisa analisar os erros cometidos, tanto táticos quanto individuais, e buscar aprimoramento para os próximos desafios. A experiência de Estevão em lidar com a pressão e a oportunidade de ajudar seus companheiros, mesmo em momentos delicados, são aspectos positivos a serem destacados.
A performance de Estevão, tanto no clube quanto na Seleção, consolida seu nome como uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Sua maturidade em campo e fora dele, demonstrada na forma como lida com as situações, é um prenúncio de uma carreira brilhante. O ano de 2025, com suas conquistas e aprendizados, certamente o preparou ainda mais para os objetivos futuros, que incluem, sem dúvida, grandes feitos com a camisa da Seleção Brasileira.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores







