A quinta-feira (23) marcou um dia de forte emoção e, para muitos torcedores alviverdes, de decepção, com o Palmeiras em campo para a primeira partida da semifinal da Copa Libertadores da América. O palco escolhido para o embate foi o desafiador Estádio Rodrigo Paz Delgado, na altitude equatoriana, onde o time paulista enfrentou a equipe da LDU. Apesar de ostentar a melhor campanha geral na fase de grupos, o que lhe garantia a vantagem de decidir em casa as etapas eliminatórias, o Verdão demonstrou um desempenho aquém do esperado, especialmente nos primeiros 45 minutos de jogo. A equipe comandada por Abel Ferreira, que chegava invicta para este confronto crucial, viu-se em apuros desde os primeiros momentos, sofrendo três gols ainda na etapa inicial, que deixaram a torcida apreensiva e questionamentos surgirem sobre as escolhas táticas.
O Jogo de Ida e as Dificuldades Iniciais do Palmeiras na Libertadores
A partida de ida da semifinal da Libertadores da América colocou o Palmeiras diante de um desafio histórico contra a LDU, no Equador. A expectativa era alta para o desempenho do Alviverde, que vinha de uma campanha sólida e invicta na fase de grupos, um feito que lhe conferia o status de favorito e a vantagem de decidir em casa os duelos decisivos. No entanto, a altitude e a força do adversário apresentaram obstáculos significativos logo de cara. O time paulista, acostumado a dominar seus adversários, encontrou uma LDU aguerrida e eficiente, que soube aproveitar as oportunidades criadas. A dificuldade em impor seu ritmo e controlar a partida ficou evidente com a quantidade de gols sofridos ainda no primeiro tempo. A equipe equatoriana demonstrou poder de fogo, com Villamíl marcando duas vezes e Alzugaray convertendo um pênalti, construindo uma vantagem considerável e um cenário preocupante para o lado palmeirense.
Análise da Atuação Palpável e Críticas nas Redes Sociais
Enquanto a bola rolava em campo, a torcida do Palmeiras, conhecida por sua paixão e acompanhamento intenso, direcionava suas críticas para as redes sociais. A escolha do técnico Abel Ferreira em escalar Raphael Veiga como titular, em detrimento de outros atletas como Maurício, que permaneceu no banco, gerou um coro de insatisfação. A performance do meia, que iniciou a partida, tornou-se alvo de comentários ácidos e questionamentos sobre sua forma física e técnica. A altitude, um fator de peso em qualquer partida disputada no Equador, foi frequentemente citada como um complicador adicional para a atuação de Veiga, com muitos torcedores argumentando que sua participação em campo estava prejudicando o desempenho coletivo da equipe. A sensação de que o jogador não apresentava o mesmo brilho de outrora era palpável entre os fãs.
Veiga em Pauta: Questionamentos sobre Ritmo e Influência no Jogo
As manifestações nas redes sociais foram contundentes ao abordar a performance de Raphael Veiga. Muitos torcedores expressaram indignação com sua presença na equipe titular, considerando a escalação um “absurdo” e uma “sacanagem com a cara do torcedor”. A falta de ritmo de jogo, a ausência de atuações convincentes e até mesmo a falta de movimentação em campo foram apontadas como fatores que comprometiam o time. “O Veiga praticamente mil anos sem ritmo de jogo, sem jogar bem, sem sequer correr direito e o Abel me coloca ele de titular na altitude”, desabafou um usuário. Outro complementou: “Veiga não corre, altitude tá jogado com um a menos”. As críticas não se limitaram à partida em questão, estendendo-se a um período mais longo, com torcedores afirmando que o clube tem tentado “recuperar o Veiga” por “dois anos” e pedindo para que o treinador “pare de atrapalhar o time”. A admiração pelo jogador, construída ao longo de sua trajetória no clube, parecia dar lugar à frustração pela fase atual, com um torcedor lamentando: “Veiga é ídolo, mas hoje não dá mais”.

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