O Conselho de Beneméritos do Vasco recebeu o vice-presidente jurídico do clube, Felipe Carregal Sztajnbok, para discutir o futuro da instituição diante da disputa judicial com a 777 Partners. Luis Manuel Rebelo Fernandes, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco e membro dos Beneméritos, foi um dos dois integrantes que não assinaram o parecer favorável ao contrato com a 777.
Crítica ao contrato com a 777 Partners
Luis Manuel considera que a análise do contrato com a 777 foi realizada em condições inadequadas, apontando para a falta de garantias e de mecanismos de recuperação do controle acionário do Vasco em situações de falência da empresa investidora. Além disso, ele destaca a ausência de uma avaliação mais aprofundada da 777 Partners, limitando-se a apenas uma verificação das relações financeiras individuais.
Reunião do Conselho de Beneméritos com a diretoria
O encontro teve como objetivo compreender os desdobramentos da ação judicial e os possíveis desfechos para o clube. Luis Manuel relata que a reunião foi positiva, mas alerta para a necessidade de repactuação do contrato da SAF, independentemente do desfecho da arbitragem.
Alternativas diante da briga judicial
Dado o cenário de incertezas em relação ao aporte da 777 Partners, Luis Manuel questiona a pressa em fechar o acordo e defende a apresentação de um fluxo de caixa transparente pela diretoria. A possibilidade de o Vasco buscar meios para obter a maioria das ações também é levantada, porém, ainda não é uma discussão consolidada.
Riscos subestimados e necessidade de mudanças
O ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco destaca que os riscos envolvidos no acordo com a 777 foram subestimados, o que gerou a situação de impasse atual. A falta de garantias e a fragilidade na previsão de controle acionário em caso de mudanças na empresa investidora são pontos críticos que precisam ser revistos.
Perspectivas de futuro para o Vasco
Diante do imbróglio judicial e da necessidade de repensar o contrato com a 777 Partners, o Vasco busca caminhos para garantir sua estabilidade financeira e administrativa. A transparência e a avaliação criteriosa das alternativas são fundamentais para garantir a sustentabilidade do clube no longo prazo.
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